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Casa Branca critica Nobel da Paz concedido a María Corina: ‘Política acima da paz’

Adversária de Nicolás Maduro foi reconhecida por atuação em prol da democracia e direitos humanos

Internacional|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Receita Federal publicou a regulamentação do parcelamento de dívidas previdenciárias de municípios.
  • O parcelamento abrange contribuições vencidas até 31 de agosto de 2025, incluindo 13º salário e dívidas lançadas de ofício.
  • Todos os débitos, mesmo os em discussão, podem ser regularizados sem restrições.
  • A norma entra em vigor na data da publicação, com possibilidade de eventual saldo ser quitado à vista ou em até 60 parcelas adicionais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Porta-voz defendeu que Donald Trump deveria ganhar o reconhecimento internacional Divulgação/The White House/Arquivo

O porta-voz da Casa Branca, Steven Cheung, criticou a escolha da líder da oposição da Venezuela, María Corina, como vencedora do Prêmio Nobel da Paz. “O Comitê Nobel provou que coloca a política acima da paz”, afirmou em uma rede social nesta sexta-feira (10).

Segundo Cheung, o presidente dos EUA (Estados Unidos da América), Donald Trump, tem “um coração de um humanitário, e nunca haverá ninguém como ele capaz de mover montanhas apenas com a força de sua vontade”.


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Antes do anúncio, as chances do republicano eram de apenas 2,7%, segundo o site de apostas Polymarket. O índice chegou a 14,5% em agosto, mas caiu desde então.

Trump foi o sexto nome mais cotado na plataforma, atrás de organizações e personalidades ligadas a causas humanitárias.


Mesmo com as probabilidades em baixa, Trump fez campanha pública pelo prêmio.

Desde o primeiro mandato na Casa Branca, o republicano repete que “muitas pessoas” acreditam que ele merece ser reconhecido.


Em fevereiro, durante encontro com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, declarou que “eles nunca me darão um Prêmio Nobel da Paz. Eu o mereço, mas eles nunca o darão a mim”.

A diretora do Instituto de Pesquisa da Paz de Oslo, Nina Graeger, já havia afirmado que as ações do republicano vão na contramão do espírito do prêmio. “Vimos políticas que, na verdade, vão contra o testamento de Alfred Nobel, especialmente no que diz respeito à promoção da cooperação internacional, da fraternidade entre as nações e do desarmamento”, disse.


A vencedora

O Comitê Norueguês do Nobel anunciou nesta sexta-feira (10) que o Prêmio Nobel da Paz de 2025 será concedido a María Corina Machado, “por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.

Nos últimos meses, Machado foi forçada a viver escondida. Apesar das sérias ameaças contra sua vida, ela decidiu permanecer na Venezuela — uma escolha que, segundo o Comitê, inspirou milhões de pessoas dentro e fora do país.

“Ela uniu a oposição venezuelana, nunca hesitou em resistir à militarização da sociedade e tem sido firme no apoio a uma transição pacífica para a democracia”, destacou o Comitê Norueguês do Nobel.

De acordo com a instituição, María Corina Machado se tornou uma figura-chave e unificadora da oposição política, historicamente fragmentada, e conseguiu reunir diferentes setores em torno da defesa por eleições livres e por um governo representativo.

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