Causa da morte de Juliana Marins: o que se sabe sobre a autópsia do corpo da brasileira
Autoridades dizem que exame será realizado na província de Bali nesta quinta-feira (26); corpo da jovem foi encontrado na terça (24)
Internacional|Do R7

O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, deve passar por uma autópsia nesta quinta-feira (26) para apontar a causa e o horário da morte.
A informação foi divulgada, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP), por Indah Dhamayanti Putri, vice-governadora da província de Nusa Tenggara Ocidental, onde fica o Monte, considerado o segundo maior vulcão do país, na ilha de Lombok.
Juliana, natural do Rio de Janeiro, caiu em uma encosta íngreme durante uma trilha organizada por uma agência de turismo no sábado (21). O corpo dela foi encontrado na terça-feira (24), a cerca de 600 metros abaixo da trilha.
A vice-governadora disse que o corpo de Juliana seria transferido para Denpasar, a capital da província de Bali, para a realização do exame. “Querem saber o horário da morte”, afirmou, referindo-se à família da brasileira. Não há informações sobre a previsão do resultado.
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Operação de resgate
A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) disse que sete resgatistas participaram da operação de resgate de Juliana, que levou quatro dias para ser iniciada e, depois, 15 horas para ser concluída, na quarta-feira (25).
Quatro dos socorristas acamparam durante a noite de terça para quarta-feira a 600 metros de profundidade, onde o corpo da brasileira foi encontrado. Os outros três permaneceram em um ponto acima, a 400 metros.
Agam, um socorrista experiente que se voluntariou para auxiliar nas buscas, documentou parte da operação, marcada por condições climáticas adversas, dificuldades de acesso e informações desencontradas.
Agam, que pertence ao esquadrão Rinjani, um grupo especializado em operações de risco na montanha, e outros dois socorristas voluntários, Tyo e Dwi Januanto Nugroho, desceram até o ponto mais baixo. Eles realizaram o procedimento de preparo do corpo para o resgate, segundo a Basarnas.
Um vídeo compartilhado por Agam no Instagram mostra os alpinistas acampados a poucos metros da vítima (assista abaixo).
“Depois de garantir que a vítima havia morrido, nossa equipe combinada de voluntários a protegeu e passou a noite em um penhasco vertical íngreme com condições rochosas instáveis a três metros da vítima, enquanto esperava outra equipe para retirá-la de cima", escreveu Agam na publicação.
A Basarnas disse que, apesar de o corpo ter sido encontrado na terça, a evacuação precisou ser adiada para quarta-feira por causa da baixa visibilidade e do mau tempo, que impediram que helicópteros fossem usados na operação.
“Minhas profundas condolências à respeitável família de Juliana no Brasil, além de um agradecimento pelas orações e pelas mãos nobres que continuaram se envolvendo nas funções que puderam desempenhar”, disse Dwi em uma publicação no Instagram.
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