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China diz que retaliará novas sanções dos Estados Unidos

Estados Unidos impôs medidas às autoridades chinesas de alto escalão devido aos supostos abusos de direitos humanos da minoria muçulmana uigur

Internacional|

EUA impôs sanções ao secretário do Partido Comunista da região autônoma de Xinjiang
EUA impôs sanções ao secretário do Partido Comunista da região autônoma de Xinjiang EUA impôs sanções ao secretário do Partido Comunista da região autônoma de Xinjiang

A China afirmou nesta sexta-feira que adotará "medidas recíprocas" contra os Estados Unidos depois que estes impuseram sanções a autoridades chinesas de alto escalão devido aos supostos abusos de direitos humanos da minoria muçulmana uigur.

O governo chinês descreveu as novas sanções dos EUA como "profundamente prejudiciais" para as relações mútuas, já tensionadas por diferenças a respeito da maneira como a China lidou com o surto do novo coronavírus e de seu endurecimento com Hong Kong.

O governo dos EUA impôs sanções ao secretário do Partido Comunista da região autônoma de Xinjiang, Chen Quanguo, um membro do poderoso Politburo chinês, e a mais três autoridades.

Uma autoridade graduada do governo dos EUA descreveu Chen como a maior autoridade chinesa que seu país já puniu.

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A decisão "não é brincadeira", disse o funcionário norte-americano. "Não somente em termos de efeito simbólico e de reputação, mas ela tem um significado real sobre a capacidade de uma pessoa de circular pelo mundo e negociar."

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse aos repórteres em Pequim que a decisão dos EUA é uma interferência grave nos assuntos chineses.

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"À luz destas ações equivocadas, a China imporá medidas recíprocas a autoridades e organizações dos EUA que demonstraram um comportamento ofensivo quanto aos direitos humanos em relação ao assuntos de Xinjiang", disse Zhao.

"Exortamos os EUA a corrigirem esta decisão equivocada. Se os EUA continuarem a prosseguir, a China adotará contramedidas firmes."

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As sanções de Washington foram impostas de acordo com a Lei Global Magnitsky, que permite que o governo norte-americano vise infratores de direitos humanos em todo o mundo congelando quaisquer ativos nos EUA, proibindo viagens ao seu território e impedindo que negociem com norte-americanos.

Sanções também foram impostas a Zhu Hailun, vice-secretário do organismo legislativo regional, o Congresso Popular de Xinjiang, a Wang Mingshan, diretor e secretário do Partido Comunista do Birô de Segurança Pública de Xinjiang, e a Huo Liujun, ex-secretário do birô do partido.

O Congresso Mundial de Uigures, principal grupo no exílio, saudou a medida e exortou a União Europeia e outros países a seguirem o exemplo.

O senador republicano Marco Rubio disse à Reuters que a ação "demorou" e que mais medidas são necessárias.

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