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Com mísseis, Coreia do Norte faz alerta aos EUA e Coreia do Sul

Governo de Kim Jong Un retoma lançamentos no mar e ameaça fazer norte-americanos e sul-coreanos 'pagar preço alto' por 'movimento hostis'

Internacional|Do R7

Sul-coreanos assistem notícia sobre lançamento de míssil pela Coreia do Norte
Sul-coreanos assistem notícia sobre lançamento de míssil pela Coreia do Norte Sul-coreanos assistem notícia sobre lançamento de míssil pela Coreia do Norte

O governo norte-coreano alertou que os atos hostis contra o país "chegaram à linha de perigo", depois de a Coreia do Norte lançou, nesta terça-feira (6), mísseis no mar de seu litoral leste pela quarta vez em menos de duas semanas. A informação sobre o lançamento do míssil foi confirmada pela Coreia do Sul.

Com críticas aos exercícios militares dos Estados Unidos com a Coreia do Sul e ao uso de armas de alta tecnologia, Pyongyang disparou uma série de mísseis e foguetes, mesmo depois de seu líder, Kim Jong Un, e o presidente dos EUA, Donald Trump, concordarem em destravar as conversas sobre desnuclearização durante uma reunião de 30 de junho.

A Coreia do Norte disse que está comprometida com a diplomacia e que esperará até o final do ano para os EUA amenizarem sua política de sanções e de pressão política em reação às armas nucleares e aos programas de mísseis balísticos de Pyongyang.

EUA e Coreia do Sul vão 'pagar preço alto'

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Mas se EUA e Coreia do Sul ignorarem os diversos alertas da Coreia do Norte, "nós os faremos pagar um preço alto", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano em um comunicado divulgado através da agência estatal de notícias KCNA.

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Trump minimizou os testes, dizendo que não violam nenhum acordo que ele tem com Kim, mas as conversas ainda não foram retomadas. Analistas acreditam que os testes foram concebidos tanto para melhorar as habilidades militares norte-coreanas quanto para pressionar os EUA a fazer mais concessões.

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"Parte do que está acontecendo agora é que a Coreia do Norte está expressando frustrações com uma falta de progresso em geral na agenda intercoreana e ao mesmo tempo aumentando a pressão nas negociações EUA-Coreia do Norte ao demonstrar como seus programas podem e continuarão a avançar", disse Jenny Town, editora-gerente do 38 North, site que monitora a Coreia do Norte.

Mísseis lançados nesta terça (6)

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O Estado-Maior da Coreia do Sul (JCS) disse que o que pareceram ser dois mísseis balísticos de alcance curto foram disparados dos arredores de Kwail, na costa oeste norte-coreana, cerca de 125 quilômetros a sudoeste de Pyongyang, na província de Hwanghae do Sul, na manhã desta terça-feira. Foi a quarta série de lançamentos desde 25 de julho.

Os mísseis voaram cerca de 450 quilômetros e chegaram à altitude de 37 quilômetros, disse o JCS. Agências de inteligência dos EUA e da Coreia do Sul acreditam que eles têm características de voo semelhantes às dos mísseis balísticos de alcance curto lançados pela Coreia do Norte em 25 de julho, disse o organismo.

Os testes representam avanços militares e ajudam Kim a reforçar seu poder de barganha com os EUA, disse Van Jackson, ex-funcionário do Pentágono com foco na Coreia.

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