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Confrontos em protestos no Iraque deixam 24 mortos e 2 mil feridos

Violência deixa centenas de vítimas em todo o país; polícia reprimiu manifestantes que tentavam chegar em região com prédios do governo

Internacional|Da EFE

Iraquianos tomaram uma das principais praças de Bagdá para protestar
Iraquianos tomaram uma das principais praças de Bagdá para protestar Iraquianos tomaram uma das principais praças de Bagdá para protestar

Ao menos 24 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas nesta sexta-feira no Iraque, em confrontos entre as forças de segurança e manifestantes, que exigem em vários pontos do país melhorias nos serviços básicos oferecidos pelo governo e medidas para combater a corrupção.

Milhares de pessoas foram às ruas de sete províncias do Iraque, levando bandeiras do país e cantando palavras de ordem para exaltar o caráter pacífico do movimento. Ainda assim, houve confronto em diferentes cidades do país, uma repetição das cenas já vistas em uma recente onda de protestos contra o governo que terminou com 157 mortos.

Os dados sobre as vítimas foram divulgados pela Comissão de Direitos Humanos do Iraque, vinculada ao governo local. Dos 24 mortos, oito foram vítimas de asfixia ou baleados com munição real. A maior parte dos incidentes foi registrada em Bagdá, capital do país. Segundo o órgão, 27 prédios governamentais e sedes de partidos políticos foram danificadas.

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De acordo com a fonte, as forças de segurança lançam gás lacrimogêneo sempre que os manifestantes tentam atravessar a ponte Al Jumhuriya, que liga Tahrir à Zona Verde, na qual estão localizados vários edifícios do governo e embaixadas.

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A população iraquiana já havia se manifestado no início do mês para pedir serviços básicos e mais emprego, além de condenar a corrupção. A primeira semana de protestos no Iraque terminou com 157 mortes, a maioria devido à repressão policial.

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Em discurso na noite de quinta-feira, o primeiro-ministro do Iraque, Adil Abdul-Mahdi, prometeu, pouco após o início das manifestações no centro de Bagdá, que na semana que vem fará uma reformulação no governo.

Tudo ocorre dias após o clérigo xiita Moqtada al-Sadr, que tem grande influência no país, afirmar que os cidadãos tinham o "direito" de sair às ruas nesta sexta-feira, caso desejassem.

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