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Conselho da ONU pede adesão total ao cessar-fogo entre Israel e Hamas

Conselho destacou necessidade imediata de assistência humanitária à população em Gaza

Internacional|Do R7, com Reuters e AFP

Mulher israelense entrega flor a idosa após anúncio de cessar-fogo
Mulher israelense entrega flor a idosa após anúncio de cessar-fogo Mulher israelense entrega flor a idosa após anúncio de cessar-fogo

O Conselho de Segurança da ONU pediu no sábado (22) "total adesão" ao cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em sua primeira declaração unânime desde o início do conflito em 10 de maio, indicaram fontes diplomáticas.

"Os membros do Conselho de Segurança saudaram o anúncio de um cessar-fogo a partir de 21 de maio e reconheceram o importante papel do Egito e de outros países da região", acrescenta o documento aprovado até pelos Estados Unidos após a eliminação de um parágrafo sobre a condenação de violência no texto inicial. Além disso, o Conselho destacou “a necessidade imediata de assistência humanitária à população palestina, especialmente em Gaza”.

Trégua

Israel e o grupo Hamas clamaram vitória nesta sexta-feira (21) depois de suas forças encerrarem 11 dias de combates, mas autoridades humanitárias alertaram que levará anos para reparar os danos em Gaza.

Enquanto palestinos e israelenses começavam a avaliar a extensão dos estragos, um morador de Gaza disse que seu bairro parecia ter sido atingido por um tsunami. "Como o mundo pode se chamar de civilizado?", indagou Abu Ali ao lado dos destroços de um bloco de torres de 14 andares.

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Autoridades palestinas estimam o custo da reconstrução de Gaza em dezenas de milhões de dólares, e economistas disseram que o confronto pode prejudicar a recuperação econômica israelense da pandemia de covid-19.

Mais cinco corpos foram retirados dos escombros em Gaza, o que eleva o total de mortes a 248, incluindo 66 crianças, e os feridos passam de 1.900.

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Os militares israelenses disseram que um soldado de seu país foi morto, além de 12 civis, e centenas de pessoas foram tratadas de ferimentos resultantes de ataques com foguetes que causaram pânico e fizeram as pessoas fugirem para abrigos até em locais distantes como Tel Aviv.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um discurso na televisão aos israelenses, dizendo que a operação prejudicou a capacidade do Hamas de lançar mísseis contra Israel.

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Ele disse que Israel destruiu a extensa rede de túneis do Hamas, suas fábricas de foguetes, laboratórios de armas e instalações de armazenamento, e matou mais de 200 militantes, incluindo 25 figuras importantes.

"O Hamas não pode mais se esconder. É uma grande conquista para Israel", afirmou ele.

Já o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, considerou a batalha uma resistência bem-sucedida a um inimigo militar e economicamente mais forte.

"Vamos reconstruir o que a ocupação (Israel) destruiu e restaurar nossas capacidades", disse ele, "e não abandonaremos nossas obrigações e deveres para com as famílias dos mártires, dos feridos e daqueles cujas casas foram destruídas."

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