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Conselho de Segurança da ONU condena tentativa de golpe na Gâmbia

Internacional|Do R7

Nações Unidas, 31 dez (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU condenou nesta quarta-feira a tentativa de golpe de estado na Gâmbia e pediu o retorno à calma no país, como informou o embaixador do Chade nas Nações Unidas, Mahamat Zene Cherif. Um grupo de militares gambianos aproveitou a ausência do presidente Yahya Jammeh para atacar o Palácio Presidencial, mas o líder retornou nas últimas horas e controlou a situação. O principal órgão decisório das Nações Unidas manteve hoje uma reunião para tratar o assunto, e seus membros se "felicitaram pela volta à normalidade no país" e pela boa cooperação entre a ONU e a União Africana em Defesa dos Direitos Humanos, segundo Cherif. "Tanto os princípios da União Africana como os das Nações Unidas são os de condenar todas as ações que são tomadas pela força", ressaltou o representante do Chade na ONU, em declarações aos jornalistas após a reunião. O Conselho de Segurança enviará um representante para elaborar um relatório sobre esta tentativa de golpe de Estado, que será apresentado nos próximos dias, para que a organização internacional possa avaliar minuciosamente a situação. "Esperamos que a União Africana e as Nações Unidas forneçam ajuda para que a situação volte ao normal e acalme, e que tudo ocorra dentro da serenidade", acrescentou Cherif. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também realizou uma chamada para que se mantenha a calma na Gâmbia após os últimos eventos, que estava "seguindo estreitamente", segundo um comunicado de imprensa. Ban lembrou que Nações Unidas rejeitam qualquer tentativa de chegar ao poder fora da via constitucional e apelou "a todas as partes para que exerçam contenção e se abstenham de futuras ações de violência". O Conselho de Segurança da ONU tinha programado para esta quarta-feira uma reunião periódica para analisar diferentes temas vinculados com a paz e a segurança na África. Yahya Jammeh chegou ao poder em 1994, após um golpe de Estado, e desde então ganhou quatro eleições consecutivas, embora tenha sido alvo de várias denúncias por violar direitos humanos. EFE ab/ff

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