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Coreia do Norte rejeita pedido do G7 por desnuclearização

Ditador comunista Kim Jong-un já afirmou que status do país como potência nuclear é 'irreversível' e segue realizando testes balísticos

Internacional|Do R7

Míssil balístico de combustível sólido lançado pela primeira vez pela Coreia do Norte
Míssil balístico de combustível sólido lançado pela primeira vez pela Coreia do Norte

A chefe diplomática da Coreia do Norte rejeitou nesta sexta-feira (21) o pedido de desnuclearização do G7, afirmando que seu arsenal é "definitivo e irreversível".

O país comunista intensificou seu programa de armas neste ano e lançou seu primeiro míssil balístico de combustível sólido neste mês, um grande avanço para o Exército norte-coreano.

As Nações Unidas, Seul e Washington criticaram esses testes, e os chefes da diplomacia do G7 exigiram nesta semana "o abandono completo, verificável e irreversível das armas nucleares" por parte do Norte.

No entanto, sua ministra das Relações Exteriores, Choe Son-hui, criticou uma declaração "extremamente intervencionista" e acusou o G7 de "arrancar maliciosamente" o "exercício legítimo da soberania" da Coreia do Norte.


"A posição da República Popular Democrática da Coreia como potência nuclear mundial é definitiva e irreversível", disse Choe, em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial do país, a KCNA.

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A ministra disse que o "G7, grupo fechado de um punhado de países egoístas, não representa a justa comunidade internacional, mas serve como ferramenta política para garantir a hegemonia dos Estados Unidos".


O ditador norte-coreano, Kim Jong-un, já havia declarado em setembro do ano passado que o status do país como potência nuclear era "irreversível", descartando a possibilidade de negociar a desnuclearização da península.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos responderam ao aumento da atividade armamentista do Norte, aumentando suas manobras militares conjuntas na área.


Pyongyang vê esses exercícios como ensaios para uma invasão e os usa como justificativa para seus testes de mísseis.

"É anacrônico pensar que o direito e a capacidade de realizar um ataque nuclear cabem exclusivamente a Washington", afirmou a ministra Choe.

"Nunca buscaremos o reconhecimento ou a aprovação de ninguém, porque estamos satisfeitos com nosso acesso à força para uma troca de golpes com a ameaça nuclear dos Estados Unidos", disse ela.

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