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Entenda o que é o ‘Ovo Fabergé’ e por que ele pode bater recorde de preço em leilão pela 3ª vez

Ovo de Páscoa esculpido em cristal de rocha e cravejado de diamantes deve alcançar R$ 145 milhões em lances

Internacional|Do R7

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  • O Ovo de Inverno, feito pela Casa Fabergé em 1913, será leiloado na Christie’s em Londres em 2 de dezembro.
  • A peça pode alcançar US$ 27 milhões, tornando-se a terceira obra Fabergé a bater recorde de preço.
  • O ovo foi encomendado pelo imperador Nicolau II e simboliza a transição do inverno para a primavera.
  • Considerado perdido por 20 anos, retornou aos registros em 1994 e já foi leiloado duas vezes antes.

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Ovo de Páscoa luxuoso foi projetado por Alma Pihl, na cidade de São Petersburgo, em 1913
Ovo de Páscoa luxuoso foi projetado por Alma Pihl, na cidade de São Petersburgo, em 1913 Divulgação/Christie’s

O Ovo de Inverno, criado pela joalheria House of Fabergé em 1913 para a imperatriz viúva da Rússia, Maria Feodorovna, estará disponível em leilão na Christie’s, em Londres, a partir de 2 de dezembro. A peça, esculpida em cristal de rocha e decorada com diamantes, pode alcançar US$ 27 milhões (cerca de R$ 145 milhões) e se tornar a terceira obra Fabergé a bater recorde mundial de preço.

O ovo foi encomendado pelo imperador russo Nicolau 2º como presente de Páscoa. A peça é considerada um dos maiores feitos artísticos da Casa Fabergé e apresenta flocos de neve em platina, diamantes lapidados em formato de rosa e uma cesta suspensa com flores brancas cravejadas de pedras preciosas. A base, também em cristal de rocha, simula um bloco de gelo derretendo, representando a transição do inverno para a primavera e o simbolismo pascal da ressurreição e renovação da vida.


O design é obra de Alma Pihl, uma das poucas mulheres a ocupar o posto de designer na Casa Fabergé. Inspirada pelos cristais de gelo vistos de seu ateliê, Pihl também criou o Ovo de Mosaico, atualmente na Coleção Real do Reino Unido.

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A tradição dos ovos imperiais terminou com a Revolução Russa em 1917. Muitos foram confiscados e vendidos ao exterior pelos bolcheviques. Dos 50 ovos produzidos entre 1885 e 1916, 43 sobreviveram, a maioria em museus, e apenas sete permanecem em coleções particulares. O Ovo de Inverno foi considerado perdido por quase 20 anos, retornando aos registros em 1994 e vendido pela primeira vez pela Christie’s em Genebra por 7,26 milhões de francos (R$ 49,3 milhões). Em 2002, alcançou US$ 9,57 milhões (R$ 51,5 milhões) em Nova York.


O leilão marca a terceira tentativa do Ovo de Inverno de estabelecer o recorde mundial de maior preço para uma peça Fabergé.

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