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EUA advertem que agirão se China instalar base militar nas Ilhas Salomão

Comitiva americana viajou hoje para ilha no Pacífico para conversar com o primeiro-ministro do país, Manasseh Sogavare

Internacional|Do R7

Representantes das Ilhas Salomão e da China assinaram acordo que irritou Estados Unidos
Representantes das Ilhas Salomão e da China assinaram acordo que irritou Estados Unidos Representantes das Ilhas Salomão e da China assinaram acordo que irritou Estados Unidos

Os Estados Unidos alertaram as Ilhas Salomão de que agirão "de acordo" se a China instalar uma "presença militar permanente" no arquipélago do Pacífico, após a assinatura de um controverso acordo de segurança, disse a Casa Branca nesta sexta-feira (22).

A delegação americana de alto nível que visitou o local explicou aos líderes das Ilhas Salomão que, se Pequim "estabelecer uma presença militar permanente de fato", os Estados Unidos "responderão de acordo", segundo um comunicado da Presidência.

E farão o mesmo caso se estabeleça uma “instalação militar” ou “capacidades de projeção de força” que permitam um destacamento chinês na região, ressaltou.

Representantes da Casa Branca e do Departamento de Estado viajaram nesta sexta-feira para as Ilhas Salomão, onde se encontraram com o primeiro-ministro Manasseh Sogavare.

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Washington queria convencer o arquipélago a não assinar um acordo com Pequim, mas na terça-feira (19) ele foi oficializado.

"Em resposta às preocupações levantadas, o primeiro-ministro Sogavare reiterou suas garantias e assegurou especificamente que não haveria base militar, presença de longo prazo ou capacidade de projeção de força", apontou o comunicado.

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"Os Estados Unidos enfatizaram que acompanhariam de perto os desenvolvimentos junto com seus parceiros regionais", afirmou.

A delegação também insistiu nas “potenciais implicações para a segurança regional” e questionou, durante “discussões substanciais”, “o objetivo, o alcance e a transparência do acordo”.

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Os americanos, que afirmam "respeitar o direito" das Ilhas Salomão de tomar "suas decisões soberanas", se esforçaram para ganhar sua confiança com uma série de decisões.

Entre elas, estão a aceleração da abertura de uma embaixada americana, o fortalecimento da cooperação em minas, o envio de um navio-hospital e a entrega de vacinas adicionais.

Os dois países também se comprometeram a lançar um "diálogo estratégico de alto nível" que se concentrará na sensível questão da segurança.

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