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EUA afirmam que Rússia enviou novos 7.000 soldados para a fronteira com a Ucrânia

Funcionário de alto escalão do governo dos Estados Unidos enfatizou que Moscou 'se mobiliza para a guerra'

Internacional|Do R7

A Rússia enviou 7.000 novos soldados para a fronteira com a Ucrânia nesta quarta-feira (16), de acordo com um funcionário de alto escalão do governo dos Estados Unidos, que enfatizou que Moscou fala publicamente em negociar, mas em particular "se mobiliza para a guerra".

"Confirmamos que nos últimos dias a Rússia aumentou sua presença ao longo da fronteira com a Ucrânia com até 7.000 soldados", disse o funcionário do governo em uma conversa por telefone com repórteres.

Nos últimos dias, os Estados Unidos aumentaram suas estimativas de militares russos concentrados perto da Ucrânia para 150.000 soldados, em comparação com os 100.000 de algumas semanas atrás, e insistem que podem atacar o país vizinho "a qualquer momento".

A Rússia anunciou nesta terça-feira (15) a retirada de algumas unidades militares da fronteira com a Ucrânia, mantendo suas exigências aos EUA e à Otan, que implicam, antes de mais nada, em um veto inequívoco à entrada de Kiev no bloco euro-atlântico. O anúncio sobre o retorno às bases dos militares posicionados perto da fronteira ucraniana coincidiu com a visita a Moscou do chanceler alemão, Olaf Scholz, e seu encontro com o presidente russo, Vladimir Putin.

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"O governo russo disse que retiraria as tropas da fronteira com a Ucrânia. Eles receberam muita atenção por essa declaração, tanto aqui quanto em todo o mundo, mas agora sabemos que era falsa", acrescentou o funcionário americano.

O funcionário também pôs em dúvida as declarações de autoridades russas sobre sua disposição de conversar. "Todas as indicações que temos são de que tudo o que eles estão fazendo é oferecer diálogo publicamente e fazer reivindicações de redução de escalada, enquanto em particular se mobilizam para a guerra", declarou.

Pouco depois de o Ministério da Defesa russo informar da retirada de várias unidades militares das regiões que fazem fronteira com a Ucrânia, tanto a Casa Branca quanto o Departamento de Estado dos EUA caracterizaram os anúncios de Moscou como propaganda. "Vimos o oposto nas últimas semanas, mesmo nos últimos dias. Mais forças russas, não menos, na fronteira", criticou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

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