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EUA bloqueiam verba de US$ 400 milhões a universidade por acusações de antissemitismo

Segundo o governo Trump, a Universidade de Columbia não impediu o ‘assédio persistente de estudantes judeus’

Internacional|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Suspensão foi anunciada nesta sexta Reprodução/ redes sociais @columbia @thetristane

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (7) a suspensão de aproximadamente US$ 400 milhões em bolsas e contratos federais para a Universidade de Columbia, em Nova York. Em nota, os departamentos de Justiça, Saúde e Educação e a Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos informaram que o cancelamento foi feito devido “à inação contínua da escola diante do assédio persistente de estudantes judeus”.

Segundo o governo, a suspensão representa a primeira rodada de ação e cancelamentos adicionais que devem ocorrer. Atualmente, a Universidade de Columbia, uma das mais influentes dos EUA, detém mais de US$ 5 bilhões em compromissos de bolsas federais.

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O presidente interino da instituição teria sido notificado pela Força-Tarefa do governo e informado que seria realizada uma revisão dos contratos e subsídios federais da universidade à luz das investigações em andamento relacionadas a casos discriminação.

“Caos e assédio antissemita continuaram no campus e perto dele nos dias seguintes. A Columbia não respondeu à Força-Tarefa”, diz a administração dos EUA.


O governo estadunidense justificou que o congelamento de fundos será uma das ferramentas usadas para combater o pico de antissemitismo no país. Ainda de acordo com os departamentos, a ação serve como um aviso para todas as escolas e universidades que recebem verbas federais, alertando que a atual administração usará todas as ferramentas à sua disposição para “proteger os estudantes judeus e acabar com o antissemitismo nos campi universitários”.

“Desde 7 de outubro, estudantes judeus têm enfrentado violência implacável, intimidação e assédio antissemita em seus campi — apenas para serem ignorados por aqueles que deveriam protegê-los”, disse a secretária de Educação, Linda McMahon.


“As universidades devem cumprir todas as leis federais antidiscriminação se quiserem receber financiamento federal. Por muito tempo, a Columbia abandonou essa obrigação para com os estudantes judeus que estudam em seu campus. Hoje, demonstramos à Columbia e outras universidades que não toleraremos mais sua terrível inação”, completou.

Com a decisão, o acesso da universidade aos fundos será congelado imediatamente. Órgãos do governo informaram, ainda, que vão auxiliar todas as agências a emitir ordens de interrupção de trabalho e rescisões para contratos mantidos pela Columbia.

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