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EUA impuseram sanções a russos por apoio a programa de mísseis da Coreia do Norte

De acordo com autoridades americanas, companhias e empresários forneciam tecnologia e financiamento a Pyongyang

Internacional|Do R7

Kim Jong-un em visita à Administração de Desenvolvimento Nacional Aeroespacial
Kim Jong-un em visita à Administração de Desenvolvimento Nacional Aeroespacial Kim Jong-un em visita à Administração de Desenvolvimento Nacional Aeroespacial

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções nesta sexta-feira (11) a dois empresários e três empresas da Rússia por apoiarem a Coreia do Norte no "desenvolvimento" de seu programa de mísseis, em meio à tensão provocada pelos recentes lançamentos de Pyongyang.

O Tesouro bloqueou os ativos e as transações sob legislação americana da empresa Apollon e do seu diretor, Aleksandr Andreyevich Gayevoy; da empresa Zeel e do seu diretor, Aleksandr Aleksandrovich Chasovnikov; e da empresa RK Briz.

Em comunicado, o Tesouro explicou que essa decisão visa a "uma rede de indivíduos e empresas russos cúmplices com a Coreia do Norte na aquisição dos seus sistemas de mísseis balísticos ilegais".

Os EUA enfatizaram que Pyongyang lançou 11 mísseis desde o início do ano, a maioria deles nos últimos dias, em "violação ao direito internacional e uma séria ameaça à segurança global".

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Segundo Washington, esses executivos e empresas forneceram financiamento e tecnologia a operações realizadas a partir de Vladivostok, cidade russa perto da fronteira norte-coreana, para apoiar o desenvolvimento do programa de armamento de Pyongyang.

Na quinta-feira (10), a Coreia do Norte disparou dois projéteis da sua costa oriental utilizando um lançador de foguetes múltiplos de grande calibre, que caiu no mar do Japão, mas fora das águas da zona econômica exclusiva do Japão.

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Após esses acontecimentos, o governo americano acusou a Coreia do Norte de preparar um novo sistema de mísseis intercontinentais. Nesta sexta-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, visitou uma base de lançamento e anunciou a sua ampliação.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, criticou os lançamentos de mísseis balísticos e enfatizou o seu empenho na "diplomacia", convidando Pyongyang a "dialogar".

"Entretanto, continuaremos a implementar e a aplicar as sanções existentes para limitar a sua capacidade de avançar nos seus programas ilegais de armas de destruição em massa e mísseis balísticos", disse Blinken.

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