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EUA negam visto para chanceler do Irã comparecer a reunião da ONU

Mohammad Javad Zarif tinha sido autorizado a viajar. Washington diz que pode negar vistos por razões de 'segurança, terrorismo e política externa'

Internacional|Do R7

Chanceler iraniano teve visto recusado nos EUA
Chanceler iraniano teve visto recusado nos EUA Chanceler iraniano teve visto recusado nos EUA

Os Estados Unidos negaram um visto para o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, que lhe teria permitido comparecer a uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York na quinta-feira (9), disse uma autoridade norte-americana.

Os comentários feitos na segunda-feira (7) pela autoridade, que pediu anonimato, vieram em um momento de agravamento nas tensões entre os dois países, decorrente do fato de os EUA terem matado o mais destacado comandante militar iraniano, Qassem Soleimani, em Bagdá, na sexta-feira (3).

Conforme o "acordo de sede" de 1947 da ONU, normalmente se pede que os EUA permitam o acesso de diplomatas estrangeiros à entidade, mas Washington diz que pode negar vistos por razões de "segurança, terrorismo e política externa".

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O Departamento de Estado norte-americano não quis comentar de imediato. A missão do Irã na ONU disse: "Vimos as reportagens, mas não recebemos nenhuma comunicação oficial nem dos EUA nem da ONU quanto ao visto do ministro das Relações Exteriores Zarif".

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O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, não quis comentar a recusa dos EUA de dar um visto para Zarif.

Viagens passadas

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O chanceler queria acompanhar uma reunião do Conselho de Segurança na quinta-feira a respeito do cumprimento da Carta da ONU. A reunião e a viagem de Zarif foram planejadas antes do acirramento mais recente das tensões entre Washington e Teerã.

A reunião do Conselho de Segurança teria dado a Zarif um palanque global para criticar os EUA publicamente por terem assassinado Soleimani.

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O embaixador iraniano na ONU, Majid Takht Ravanchi, descreveu o assassinato de Soleimani como um "exemplo óbvio do terrorismo de Estado, e como ato criminoso constitui uma violação flagrante dos princípios fundamentais da lei internacional, incluindo, em particular... a Carta das Nações Unidas".

Zarif viajou a Nova York pela última vez em setembro para o encontro anual de líderes mundiais na ONU – depois de os EUA o punirem por adotar "a pauta irresponsável do líder supremo do Irã".

As sanções bloquearam quaisquer propriedades ou interesses de Zarif nos EUA, mas ele disse não possuir nenhum.

Zarif também compareceu a reuniões da ONU em abril e julho. Durante sua visita de julho, Washington impôs restrições de viagem a ele e a diplomatas da missão iraniana na ONU, confinando-os a um setor pequeno da cidade de Nova York.

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