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Exilados denunciam Maduro por obrigar povo a assinar cartas contra sanções

Internacional|Do R7

Miami, 26 mar (EFE).- O grupo Venezuelanos Perseguidos Políticos no Exílio (Veppex) de Miami denunciou nesta quinta-feira que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estaria obrigando estudantes e funcionários públicos a assinarem cartas contra as sanções impostas pelos Estados Unidos ao país sul-americano. Maduro "deu mostras do totalitarismo que existe no país ao obrigar estudantes das escolas públicas e funcionários a assinarem cartas dirigidas ao presidente dos EUA, Barack Obama, para que revogue a lei que declara Venezuela uma ameaça". Obama declarou através de uma ordem executiva emitida no início do mês uma "emergência nacional nos Estados Unidos pela ameaça incomum e extraordinária" que a situação da Venezuela representa para a segurança americana. Veppex advertiu que o governo venezuelano começará neste fim de semana uma "operação intimidatória" de casa em casa para pedir a população que assine "contra o decreto". Segundo a organização, Maduro e seu regime querem com sua campanha fazer a opinião pública crer que as sanções impostas pelos EUA "não são contra funcionários específicos, mas contra o povo venezuelano". O líder venezuelano estaria utilizando o "poder do Estado para empurrar a sociedade venezuelana para um abismo para o qual Maduro e seu regime são os responsáveis", disse a organização. Além disso, Veppex agradeceu o ex-presidente de governo espanhol Felipe González por sua decisão de assumir a defesa dos opositores presos Leopoldo López e Antonio Ledezma, um agradecimento que estendeu aos ex-presidentes Andrés Pastrana (Colômbia), Sebastián Piñera (Chile) e Fernando Henrique Cardoso (Brasil). Todos eles, ressaltou o grupo do exílio, "apoiam a causa da liberdade dos presos políticos e da sociedade venezuelana". EFE emi/cd

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