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França afirma que adesão da Ucrânia à União Europeia deve levar '15 ou 20 anos'

Autoridade francesa disse que antes da adesão ao bloco, país pode fazer parte da ‘comunidade política europeia’, proposta por Macron

Internacional|

Bandeiras da União Europeia e da Ucrânia
Bandeiras da União Europeia e da Ucrânia Bandeiras da União Europeia e da Ucrânia

A adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) "levará, provavelmente, 15 ou 20 anos" — estimou o ministro-delegado francês para Assuntos Europeus, Clément Beaune, neste domingo (22).

Beaune acredita que, antes disso, Kiev poderá entrar na comunidade política europeia proposta pelo presidente da França, Emmanuel Macron.

"Temos que ser honestos (...) Se dissermos que a Ucrânia entrará na UE em seis meses, um ano ou dois anos, estamos mentindo. Não é verdade. Provavelmente será em 15 ou 20 anos", disse o ministro em uma entrevista à rádio J.

"Enquanto isso, devemos aos ucranianos (...) um projeto político, no qual eles possam entrar", continuou.

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No começo de maio, Macron propôs a criação de uma "comunidade política europeia" como um "complemento" ao processo de adesão. No último sábado (21), porém, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, criticou a proposta e insistiu no início imediato do processo para a plena adesão de seu país à UE.

Neste domingo, Beaune enfatizou que a proposta de Macron "não é uma alternativa à adesão à comunidade política europeia. Não impede a adesão mais à frente".

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No plano de Macron, "pode haver livre circulação na Europa e é possível se beneficiar do orçamento europeu para a reconstrução e a reativação de seu país, de sua sociedade e de sua economia", completou a autoridade francesa.

A questão da ampliação da UE para Ucrânia, Geórgia e Moldávia gera polêmica e divisões dentro do bloco. Alemanha e França já se posicionaram contra uma adesão rápida, como quer Kiev.

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Em 9 de maio, Macron explicou que a Ucrânia precisaria de "décadas" para entrar na UE e sugeriu que, enquanto isso, faça parte dessa "comunidade política europeia". Esse novo arranjo institucional também poderia incluir o Reino Unido, que deixou a UE em 2020.

Os 27 chefes de Estado e de Governo do bloco devem debater o projeto francês durante a cúpula europeia prevista para fim de junho.

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