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Governo britânico aciona Exército por crise de combustível

População do Reino Unido fez longas filas nos postos de gasolina com medo de bombas desabastecidas no país

Internacional|

Filas se formaram em postos de combustível ao longo do final de semana no Reino Unido
Filas se formaram em postos de combustível ao longo do final de semana no Reino Unido Filas se formaram em postos de combustível ao longo do final de semana no Reino Unido

A escassez de combustível no Reino Unido se agravou no fim de semana por causa das "compras motivadas pelo pânico", o que levou o governo a acionar o Exército para amenizar a falta de caminhoneiros.

"Um número limitado de motoristas de caminhão-tanque militar deve estar pronto para intervir e se deslocar, se necessário, para estabilizar o suprimento de combustível", declarou o Ministério da Energia em um comunicado na noite desta segunda-feira (27).

Durante o fim de semana, foram registradas longas filas em vários postos de gasolina, especialmente nas grandes cidades e na capital, Londres. Nesta segunda, quase 30% dos postos do grupo BP eram afetados pela escassez de combustível.

"Um dos nossos membros recebeu um carregamento ao meio-dia e, no fim da tarde, já havia acabado completamente", disse à emissora BBC Brian Madderson, presidente da PRA, a associação de postos de gasolina do país.

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O tabloide The Sun cita o exemplo de uma enfermeira que precisou percorrer três postos de gasolina e esperou por muito tempo.

"Agora vou me atrasar para visitar os pacientes, que precisam da minha ajuda para suas refeições e medicamentos", declarou esta profissional da saúde ao jornal, sem conter as lágrimas.

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O aumento da demanda por gasolina levou a PRA a advertir que até dois terços de seus membros, quase 5.500 postos de gasolina independentes dos 8.000 no país, tinham pouca quantidade de combustível no domingo. Os demais estavam "quase sem nada".

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Nos últimos dias, apesar das tentativas do governo de tranquilizar a população, muitos cidadãos correram para os postos de gasolina. Ao observar a escassez de alguns alimentos nos mercados, temeram pela falta de combustível.

A situação recorda a década de 1970, quando a crise energética provocou o racionamento de combustível e a redução da semana de trabalho para três dias. Há quase 10 anos, as manifestações contra o preço elevado da gasolina também provocaram um bloqueio das refinarias e paralisaram as atividades no país durante semanas.

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