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Incêndio em hospital na Índia mata 13 pacientes de covid-19

Com 4 milhões de novos casos e milhares de internações apenas em abril, sistema hospitalar do país sofre onda de problemas

Internacional|Da AFP

Policial inspeciona quarto da UTI após incêndio em hospital de Mumbai
Policial inspeciona quarto da UTI após incêndio em hospital de Mumbai Policial inspeciona quarto da UTI após incêndio em hospital de Mumbai

Treze pacientes de covid-19 morreram em consequência de um incêndio no hospital onde estavam internados, na periferia de Mumbai, a maior cidade da Índia, nesta sexta-feira (23), informou um funcionário local à AFP.

Leia também: Índia bate recorde mundial de casos de covid pelo 2º dia seguido

O país enfrenta um enorme crescimento de casos, com cerca de 4 milhões de novos infectados desde o início de abril. A nova onda é atribuída, em boa parte, a uma "dupla mutação" do vírus e a eventos com presença massiva de pessoas, como a festa religiosa Khumb Mela.

Por isso, o sistema hospitalar do país de 1,3 bilhão de habitantes agora enfrenta falta de oxigênio, remédios e leitos para internação.

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O fogo começou por volta das 3h locais (20h30 de Brasília) e as causas ainda estão sendo investigadas, segundo a fonte dos bombeiros informou à AFP. As chamas foram controladas em algumas horas.

"Havia 17 pacientes no interior quando começou o incêndio na UTI do hospital Vijay Vallabh, dos quais 13 morreram e quatro foram transportados para outras unidades", informou o responsável pelo departamento de bombeiros, Morrison Khavari.

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Problemas estruturais

Dois dias antes, 22 pacientes de covid-19 morreram em outro hospital no mesmo estado, Maharashtra, devido a um corte no fornecimento de oxigênio dos respiradores, que durou cerca de meia hora.

No início de abril, outros quatro pacientes morreram em um incêndio em uma clínica privada em Maharashtra. Em março, outro incêndio em um hospital de Mumbai causou mais 11 mortes.

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O primeiro ministro indiano, Nahendra Modi, tinha previsão de participar de pelo menos três reuniões nesta sexta, para decidir questões sobre o fornecimento de oxigênio e a disponibilidade de remédios de primeira necessidade.

A capital, Nova Délhi, segue entre os locais mais afetados, com centenas de milhares de novos casos e uma infinidade de novas hospitalizações nos últimos dias.

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