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G20: Guerra na Ucrânia cria impasse e pode ser estopim de crise entre EUA, Rússia e China

Se não houver um consenso, a falta de confiança pode deteriorar o grupo das 20 maiores economias do mundo

Internacional|Do R7

O presidente Lula e o presidente dos EUA, Joe Biden, devem comparecer ao encontro
O presidente Lula e o presidente dos EUA, Joe Biden, devem comparecer ao encontro

A Índia propôs que um comunicado do G20 condenando a guerra na Ucrânia também inclua as visões da Rússia e da China, para impedir um impasse no bloco, disseram autoridades indianas nesta quinta-feira. 

Segundo autoridades indianos, o G20 pode emitir um comunicado condenando o sofrimento causado pela invasão, mas também deve levar em consideração as posições de Moscou e de Pequim de que o fórum não é o local mais adequado para a geopolítica.

"Contanto que todos apoiem a estrutura do documento, há um consenso. Estamos tentando uma situação que satisfaça a todos, inclusive à Rússia, ao G7 e à China”, disse uma das autoridades indianas. A outra opção é um comunicado mais geral sobre a guerra, disse outra fonte.

Se a reunião de Nova Délhi não conseguir produzir um comunicado conjunto, será a primeira vez que isso acontece na história do grupo, o que pode levantar dúvidas sobre a viabilidade do grupo. "Certamente causaria uma crise de confiança no grupo”, disse Creon Butler, diretor do think tank britânico Chatham House.


Segurança alimentar

Vários líderes, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vão se reunir em Nova Délhi neste fim de semana para um encontro com o objetivo de aumentar a segurança alimentar, adotar ações relativas ao clima e ajudar nações pobres.

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Mas as decisões das 20 maiores economias do mundo estão sendo prejudicadas pelas diferenças causadas pela invasão russa à Ucrânia.


Os países do Ocidente querem uma forte condenação às ações russas na declaração de Nova Délhi. O ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov — que participará da cúpula no lugar do presidente, Vladimir Putin — afirmou que Moscou vetará a declaração se ela não incorporar sua posição.

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