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Indiano organiza funeral falso para saber se amigos se importavam com ele

Homem promoveu cerimônia simbólica para testar laços afetivos e inaugurar um novo espaço de cremação

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Um ex-oficial da Força Aérea indiana, Mohan Lal, de 74 anos, organiza seu próprio funeral para testar a importância que amigos e familiares davam a ele.
  • A cerimônia, realizada com rituais hindus, se transforma em um evento simbólico, onde ele se levanta surpreendendo os presentes.
  • O objetivo não era apenas a curiosidade pessoal, mas também inaugurar um novo espaço de cremação para facilitar rituais na comunidade.
  • A reação nas redes sociais foi mista, com elogios e críticas ao ato, levando a reflexões sobre Relações humanas e a vida em sociedade.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Mohan Lal, de 74 anos, segue vivo e é conhecido por seu engajamento social Arquivo pessoal/Mohan Lal

Um ex-oficial da Força Aérea, de 74 anos, causou espanto e comoção ao organizar o próprio funeral no estado de Bihar, no leste da Índia. Mohan Lal, morador do vilarejo de Konchi, decidiu realizar a cerimônia apesar de ainda estar vivo, com o objetivo de descobrir quem compareceria para se despedir dele.


O evento, conduzido com todos os rituais tradicionais hindus, terminou em um gesto simbólico de reflexão sobre a vida, a morte e a solidariedade comunitária.


De acordo com a imprensa local, Mohan Lal preparou cada detalhe da cerimônia: foi envolto em um tecido branco, colocado sobre uma cama de bambu e levado em procissão pelas ruas do vilarejo. Amigos, parentes e vizinhos acompanharam o cortejo entoando o tradicional cântico fúnebre “Ram Naam Satya Hai”, acreditando que prestavam as últimas homenagens ao veterano.


A cena, à primeira vista, não seria diferente de um funeral real. Só quando o grupo chegou ao terreno de cremação, a surpresa aconteceu: o “falecido” levantou-se diante de todos. O gesto, inicialmente recebido com choque e silêncio, logo se revelou uma encenação com propósito. Lal explicou que não queria uma despedida literal, mas um ato simbólico, enquanto tocava uma canção melancólica sobre partida e desapego.


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Segundo o próprio Mohan Lal, o objetivo não era apenas satisfazer uma curiosidade pessoal, mas também lançar uma mensagem coletiva. “Queria saber quem demonstraria afeto e respeito por mim, mas também queria deixar algo para a comunidade”, declarou ao portal*News 18. A cerimônia, na verdade, marcou a inauguração de um novo “muktidham”, um local de cremação construído por ele para facilitar os ritos durante o período de chuvas, quando a população enfrenta dificuldades logísticas e sanitárias.

Após o ritual, em vez de um corpo, a cama de bambu foi queimada simbolicamente e as cinzas lançadas ao rio, seguindo o costume hindu. Em seguida, o veterano ofereceu uma refeição coletiva aos presentes, transformando o que começou como um evento fúnebre em uma celebração de convivência. Moradores elogiaram a iniciativa, destacando o histórico de Mohan Lal em ações comunitárias, como a construção do próprio espaço de cremação.

Viúvo há 14 anos e pai de três filhos, o ex-militar é reconhecido na região por seu engajamento social. Para muitos, o gesto foi um lembrete sobre o valor das relações humanas em vida e a importância de fortalecer laços antes que seja tarde.

Nas redes sociais, entretanto, as reações foram mistas. Enquanto alguns internautas elogiaram o simbolismo do ato, outros criticaram o que chamaram de “espetáculo de mau gosto”. Ainda assim, a história viralizou, reacendendo debates sobre afeto, solidão e o modo como as sociedades lidam com o fim da vida.

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