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Irã alerta que guerra com EUA significaria o 'colapso' de Israel

Chefe da Guarda Revolucionária iraniana informou que um conflito entre os países iria gerar 'uma explosão de guerra, fogo e perigo por todas partes'

Internacional|Da EFE

'Conflito não ficaria limitado às fronteiras do Irã', diz Salami
'Conflito não ficaria limitado às fronteiras do Irã', diz Salami 'Conflito não ficaria limitado às fronteiras do Irã', diz Salami

O chefe da Guarda Revolucionária do Irã, general Hossein Salami, afirmou nesta quinta-feira (8) que os Estados Unidos não querem entrar em guerra com o Irã porque sabem que isso deixaria Israel exposto a "uma ameaça em grande escala e a um colapso irreversível".

Em entrevista à televisão estatal, Salami alertou que um conflito não ficaria limitado às fronteiras do Irã. Segundo o militar, aconteceria "uma explosão de guerra, fogo e perigo por todas partes".

"Tenho certeza que os sionistas e os aliados regionais (dos EUA, como a Arábia Saudita, por exemplo) não têm interesse na guerra porque sabem que a escala geográfica dessa guerra seria expansiva", argumentou.

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O comandante do corpo militar de elite iraniano ressaltou que esses países "incentivaram" os EUA no passado a iniciarem uma guerra contra o Irã, mas que depois perceberam que o conflito "ameaçaria os seus sistemas políticos", por isso "ficaram em silêncio".

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"O inimigo (EUA) é muito consciente de que qualquer nova guerra pode expor o regime sionista (Israel) a uma ameaça em grande escala e a um colapso irreversível", ressaltou Salami, que destacou a influência iraniana na Síria, no Líbano e na Palestina.

O Irã respalda o regime sírio e os grupos Hezbollah, no Líbano, e Hamas, na Palestina, que formam o chamado "Eixo de Resistência" contra Israel.

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A tensão entre Irã e EUA aumentou desde que o presidente americano, Donald Trump, decidiu — em maio de 2018 — retirar o país do acordo nuclear com o Irã e voltar a impor sanções.

Os Estados Unidos também aumentaram o desdobramento militar no golfo Pérsico, onde nos últimos meses ocorreram ataques a petroleiros e navios-cisterna dos quais Washington responsabilizou Teerã.

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As autoridades iranianos negaram envolvimento nos incidentes, mas reconheceram ter destruído em junho um drone americano que, segundo Teerã, violou o seu espaço aéreo, informação negada pelos EUA.

Além disso, em abril os EUA passaram a classicar a Guarda Revolucionária como grupo terrorista. O Irã adotou uma medida recíproca com as tropas americanas enviadas ao Oriente Médio.

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