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Irã diz que decisão de Trump sobre acordo nuclear é ilegal

Anúncio oficial feito na TV estatal iraniana diz que o retorno das sanções econômicas dos EUA sobre o Irã é ilegítimo e fere acordos internacionais

Internacional|Cristina Charão, com Reuters

Hosseini disse que irá se defender de sanções dos EUA
Hosseini disse que irá se defender de sanções dos EUA Hosseini disse que irá se defender de sanções dos EUA

Em anúncio oficial na TV estatal iraniana, o governo do Irã disse, nesta terça-feira (8), que a decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã é "ilegal, ilegítima e mina acordos internacionais".

Trump disse que está reimpondo sanções econômicas sobre o Irã e retirando os EUA de um acordo internacional que visa impedir que Teerã chegue a uma bomba nuclear.

Mais cedo, ainda antes do anúncio oficial da retirada do EUA do acordo, o presidente iraniano, Hassan Rouhanio, afirmou que o país busca relações construtivas com o mundo, mas irá se defender de possíveis sanções em favor do desenvolvimento doméstico.

"Não devemos nos sentir obrigados a fazer tudo sozinhos, mas é claro que, se as sanções estão em vigor ou não, devemos nos defender", disse Rouhani em uma reunião com gerentes de petróleo em Teerã.

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Sanções dos EUA afetam mercado de petróleo do Irã

Sanções impostas ao Irã no início de 2012 pelos Estados Unidos e pela União Européia sobre seu programa nuclear cortaram as exportações de petróleo do Irã de um pico de 2,5 milhões de barris por dia (bpd) antes das sanções para pouco mais de um milhão de bpd.

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Os efeitos de uma possível queda nas vendas e no preço do petróleo iraniano sobre a economia do país são inevitáveis. O orçamento do país chega a ser calculado em função de projeções do mercado de óleo mundial.

Ainda assim, o presidente do Banco Central do Irã disse na terça-feira que a economia do país não será afetada se Trump tirar os EUA do acordo nuclear firmado com as potências mundiais em 2015.

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