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Já são 50 mortos em funeral de Soleimani e enterro é adiado

Durante o tumulto cerca de 210 pessoas ficaram feridas. Por enquanto, não há data para o enterro

Internacional|Do R7

Tumulto durante funeral deixa ao menos 50 mortos
Tumulto durante funeral deixa ao menos 50 mortos Tumulto durante funeral deixa ao menos 50 mortos

Um enorme tumulto deixou ao menos 50 mortos no meio da multidão que lotou as ruas da cidade natal do comandante militar iraniano assassinado durante o funeral nesta terça-feira (7). O caso acarretou no adiamento do enterro, informou a mídia estatal.

As ruas de Kerman, no sudeste do Irã, foram tomadas por dezenas de milhares de pessoas para homenagear o general Qassem Soleimani. Sua morte, durante um ataque de drone dos Estados Unidos no Iraque, na última sexta-feira (3), mergulhou a região em uma nova crise e provocou temores de um conflito mais amplo.

Uma autoridade iraniana de alto escalão disse que o Irã está estudando vários opções para vingar o assassinato. Outras figuras graduadas disseram que o Irã repetirá a escala da morte de Soleimani quando reagir, mas que escolherá a hora e o local.

De acordo com uma autoridade dos serviços de emergência à agência Fars, durante o tumulto de hoje, cerca de 210 pessoas ficaram feridas. O enterro de Soleimani foi adiado, mas não se sabe por quanto tempo.

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"Hoje, por causa do grande congestionamento de pessoas, infelizmente vários de nossos compatriotas ficaram feridos e vários foram mortos", disse Pirhossein Kolivand, chefe dos serviços de emergência, à televisão estatal.

O corpo de Soleimani, um herói nacional cuja morte uniu muitos iranianos, foi levado à diversas cidades do Irã antes de chegar em Kerman para o enterro.

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Em cada lugar, um grande número de pessoas ocupou as vias públicas, bradando "morte à América" e chorando com emoção. O líder supremo, Ali Khamenei, chorou enquanto conduzia as orações em Teerã.

Soleimani, que comandava a Força Quds de elite, montou uma rede de forças apoiadas pelo Irã em todo o Oriente Médio. Ele foi uma figura central na orquestração da longa campanha iraniana para expulsar as forças dos EUA do Iraque.

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Segundo a agência a Fars, Ali Shamkhani, secretário do Supremo Conselho de Segurança Nacional, disse que 13 "cenários de vingança" estão sendo cogitados. Mesmo a opção mais branda se mostrará "um pesadelo histórico para os americanos", afirmou.

O Irã, cujo litoral corre ao longo de uma rota de transporte de petróleo do Golfo Pérsico que inclui o Estreito de Ormuz, tem forças aliadas em todo o Oriente Médio por meio das quais pode agir. Representantes destes grupos, como o palestino Hamas e libanês Hezbollah, compareceram ao funeral em Teerã.

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