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Japão anuncia fim de estado de emergência pela pandemia

Primeiro-ministro disse que medidas emergenciais não serão renovadas por conta da queda no número de casos de covid-19 

Internacional|Do R7

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, discursa durante uma conferência de imprensa em Tóquio
O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, discursa durante uma conferência de imprensa em Tóquio

Um estado de emergência sanitário que limita a vida noturna em Tóquio e em outras regiões japonesas chegará ao fim nesta semana - anunciou o primeiro-ministro Yoshihide Suga nesta terça-feira (28), em meio à queda no número de casos de covid-19 em todo país.

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De forma geral, as medidas de emergência limitam a venda de bebidas alcoólicas, o horário de funcionamento dos restaurantes, assim como o número de participantes em grandes eventos. Elas foram mantidas em vigor em boa parte do ano, incluindo o períodos dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Suga disse que as medidas não serão renovadas, quando expirarem no final de setembro, graças a uma melhor situação de saúde.


"Graças ao bom trabalho de todos, o número de contágios diários, que era superior a 25 mil em agosto, caiu para 1.128 pessoas ontem (segunda-feira)", afirmou Suga em uma reunião ministerial. 

Ele acrescentou que "a ocupação de leitos hospitalares em todas as regiões voltou para menos de 50%. O número de pacientes em estado grave atingiu seu nível máximo no início de setembro e, desde então, vem caindo".


Mesmo com o fim das medidas, o presidente recomendou que bares e restaurantes fechem às 21h locais. 

O Japão foi menos atingido do que muitos outros países em grande parte da pandemia da covid-19, com cerca de 17,5 mil mortos em uma população de 125 milhões de habitantes.


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Com a disseminação da variante delta, mais contagiosa, houve um aumento nos casos, que sobrecarregou os hospitais.

A campanha de vacinação começou lentamente no país, mas depois se acelerou, com 58% da população totalmente vacinada. Este percentual hoje é mais alto do que nos Estados Unidos. O governo nunca impôs ordens rígidas de confinamento.

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