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Joe Biden diz que EUA ainda terão os piores dias da pandemia

Presidente eleito afirmou que será preciso paciência, persistência e determinação para derrotar o vírus mesmo com início da vacinação

Internacional|Da EFE

Joe Biden já foi vacinado contra a covid-19
Joe Biden já foi vacinado contra a covid-19 Joe Biden já foi vacinado contra a covid-19

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu na terça-feira (22) que os piores dias da pandemia de covid-19 ainda "estão por chegar" no país, e que o início da campanha de vacinação não impedirá a morte de mais "dezenas de milhares" de pessoas devido à doença.

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"Nossos dias mais sombrios na batalha contra a covid ainda estão por chegar, não os deixamos para trás. Por mais frustrante que seja ouvir isso, vamos precisar de paciência, persistência e determinação para derrotar este vírus", disse Biden em uma entrevista coletiva em Wilmington, no estado de Delaware, onde ele mora.

O ex-vice-presidente de Barack Obama (2009-2017) também ressaltou que "os especialistas dizem que as coisas vão piorar antes de melhorar".

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Três dias antes do Natal, enquanto os americanos se preparam para um período atípico de fim de ano em meio a um surto de casos e mortes de covid-19, Biden afirmou ter "absoluta confiança na vacina, mas as doses são poucas".

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"Vamos perder dezenas de milhares de vidas nos próximos meses, e a vacina não vai conseguir deter isso. Precisamos que todos usem máscara, pratiquem o distanciamento social e evitem grandes aglomerações, especialmente dentro de casa", disse.

Biden também falou sobre o pacote de estímulo econômico de US$ 900 milhões aprovado ontem à noite pelo Congresso e que agora aguarda a assinatura de Trump.

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Para o futuro presidente, "este projeto de lei é apenas um primeiro passo" para enfrentar a desaceleração econômica causada pela pandemia.

"No início do próximo ano, apresentarei ao Congresso meu plano para o próximo passo", acrescentou Biden, lembrando que a distribuição das vacinas custará bilhões de dólares.

"Devemos cuidar daquelas pessoas que, sem culpa própria, estão desempregadas", ressaltou.

Por outro lado, o presidente eleito foi cauteloso com a cepa mais contagiosa do vírus que foi detectada no Reino Unido.

"Estamos analisando se devemos ou não exigir exames (das pessoas) antes de entrarem no avião e quarentena na chegada (aos Estados Unidos). Esse é meu instinto, mas estou esperando a recomendação da minha equipe", comentou.

Na terça-feira, o principal epidemiologista da Casa Branca, Anthony Fauci, que foi escolhido por Biden como seu futuro conselheiro médico chefe, disse que deve ser encarado que a nova cepa mais contagiosa do coronavírus já está nos Estados Unidos.

Os EUA são o país mais afetado pela covid-19 no mundo com mais de 18 milhões de casos e mais de 321.000 mortes, de acordo com dados independentes da Universidade Johns Hopkins.

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