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Jovens criam projetos para melhorar mercado de trabalho no campo

Em encontro de jovens de países do Mercosul, participantes desenvolvem iniciativas para aumentar a demanda de mão de obra no campo

Internacional|Beatriz Sanz, do R7*

Encontro acontece em Montevidéu, no Uruguai
Encontro acontece em Montevidéu, no Uruguai Encontro acontece em Montevidéu, no Uruguai

Cada vez mais, os jovens se afastam da vida no campo em busca de melhores oportunidades nos grandes centros urbanos. Segundo o IBGE, o número de jovens no campo nos últimos anos caiu de 13,5 milhões em 2007 para 9,5 milhões em 2017, no Brasil.

O cenário é bastante semelhante em outros países do Mercosul.

Para conter esse êxodo, algumas propostas apresentadas no Primeiro Encontro de Jovens do Mercosul focaram na educação do adolescente e do jovem para a agricultura e para empreender nessa área de forma sustentável.

Projetos educativos

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O evento selecionou 120 jovens do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai que apresentaram 12 projetos para solucionar problemas de empreendedorismo, educacao dual (que mescla ensino e prática) e agroempreendedorismo.

A importância do tema do jovem no campo refletiu-se não apenas na quantidade das ideias apresentadas, mas também na própria premiação. O projeto Certificação de Produtos Agrícolas no Mercosul, desenvolvidos por jovens do Uruguai, Argentina e Paraguai foi o vencedor do prêmio.

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A ideia propõe a criação de um selo de certificação de produtos orgânicos para todo o Mercosul.

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Assim, produtos agrícolas produzidos no Brasil poderiam ser certificados nos países vizinhos e vice-versa. A certificação seria acompanhada pelas universidades públicas.

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Noções de empreendedorismo

Outra ideia apresentada é de que os jovens das zonas rurais comecem a ter noções de empreendedorismo ainda no ensino médio, mas já com professores de universidades, para que comecem a se desenvolver ainda mais cedo.

Anderson Teixeira, 21, um dos criadores dessa proposta lembra que o agronegócio é o setor da economia que mais cresce no país e que se os jovens permanecessem nas áreas rurais, esse crescimento poderia ser ainda maior.

"Muitas vezes, a pessoa não tem a visão de que ela poderia criar um negócio com a própria família e ser parceiro de grandes empresas, fornecendo matéria-prima por não ter tido noções de empreendedorismo desde jovem, essa pessoa acaba indo para as grandes cidades", explica.

*A jornalista Beatriz Sanz viajou para Montevidéu a convite da Nestlé, que patrocina o evento

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