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Kim Jong-un faz visita-surpresa à 'Nasa da Coreia do Norte' ao lançar satélite espião e ameaçar os EUA

Ditador quer mais dispositivos de patrulha em órbita para informar militares em tempo real sobre o inimigo e responder a ataques

Internacional|Do R7

Kim Jong-un quer mais satélites espiões em órbita
Kim Jong-un quer mais satélites espiões em órbita Kim Jong-un quer mais satélites espiões em órbita

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, fez uma visita-surpresa ao Centro de Controle Geral de Pyongyang, ligado à Nata (Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial), espécie de Nasa do país asiático, nesta quarta-feira (22). O líder norte-coreano queria conhecer o funcionamento do satélite espião Malligyong-1, já em órbita para patrulhar os inimigos.

Esse dispositivo representa uma ameaça aos Estados Unidos, uma vez que a Coreia do Norte conseguiu fotografar bases americanas na ilha de Guam, no oceano Pacífico. O satélite também surpreendeu a Coreia do Sul e o Japão, que emitiram alerta para restringir a navegação em áreas onde os destroços pudessem cair — a precaução vai até o dia 1º de dezembro.

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O ditador também cobrou uma explicação sobre o processo de ajuste fino e a qualidade das fotografias do espaço geradas pelo satélite, especificamente quando quer averiguar uma área sob o comando de um inimigo. A "Nasa da Coreia do Norte" informou a Kim Jong-un que o satélite Malligyong-1 iniciaria formalmente a sua missão de reconhecimento em 1º de dezembro, após terminar um processo de ajuste fino que vai durar entre sete e dez dias.

O ditador percebeu, segundo a KCNA (agência de notícias do país), que a Coreia do Norte desenvolveu, com os próprios esforços e tecnologias, o equipamento e, agora, tem capacidade de reconhecimento da Terra a partir do espaço. Para Kim Jong-un, trata-se de um grande feito para as Forças Armadas para enfrentar uma nova situação militar na região.

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Os cientistas e técnicos no campo da investigação científica aeroespacial receberam elogios pelas contribuições tangíveis à causa do partido de construir um Exército poderoso e moderno.

Bases dos Estados Unidos

Ditador esteve, ontem, na 'Nasa da Coreia do Norte'
Ditador esteve, ontem, na 'Nasa da Coreia do Norte' Ditador esteve, ontem, na 'Nasa da Coreia do Norte'

Foi nessa visita que o ditador conseguiu ver as fotos feitas do espaço da Base Aérea de Andersen, do Porto de Apra e de outras bases militares dos Estados Unidos tiradas no céu na ilha de Guam, no oceano Pacífico, recebidas às 9h21 de quarta-feira.

A ditadura ressaltou que a Coreia do Norte tem agora nas mãos tanto "olhos" que enxergam a uma distância muito longa como um "punho" forte que atinge uma distância muito longa — uma referência aos mísseis balísticos que Kim Jong-un vive exibindo ao mundo.

O líder norte-coreano afirmou, mais uma vez, que é necessário desenvolver e colocar em órbita outros satélites de reconhecimento a fim de aumentar a eficácia dos meios de ataque militar da Coreia do Norte, além da autodefesa.

Kim Jong-un citou a presença dos "imperialistas dos EUA", que levaram o porta-aviões nuclear Carl Vinson e o submarino nuclear Santa Fe para a Península da Coreia, o que, segundo o ditador, é um plano para transformar a região numa base avançada das forças agressoras e do arsenal nuclear americano.

O ditador afirmou ser um dever compreender a natureza de tais manobras dos imperialistas dos EUA e dos seus Exércitos, que põem em perigo a situação militar da região.

Com mais satélites espiões, Kim Jong-un quer fornecer às Forças Armadas da Coreia do Norte informações relevantes, em tempo real, sobre o inimigo e promover ainda mais sua postura responsiva. Ao encerrar, o ditador disse que submeterá ao partido político o plano de lançamento do satélite de reconhecimento para 2024.

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