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Michelle Bachelet pede que Talibã respeite os direitos das mulheres

Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos disse que o tratamento dado às afegãs representará 'linha vermelha' 

Internacional|

Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet
Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet

A forma como o Talibã prentede tratar as mulheres e as meninas representará uma "linha vermelha", advertiu nesta terça-feira (24) a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

"Uma linha vermelha fundamental será a forma como o Talibã trata as mulheres e as meninas e respeita seus direitos à liberdade de movimento, à educação, expressão pessoal e ao emprego, de acordo com as normas internacionais em termos de direitos humanos", afirmou Bachelet na abertura de uma reunião dedicada à situação no Afeganistão.

Talibã: 7 pontos importantes para entender o grupo extremista

No Conselho de Direitos Humanos da ONU, a ex-presidente chilena considerou que "garantir o acesso a uma educação do Ensino Médio de qualidade para as meninas será um indicador essencial do compromisso com os direitos humanos".

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A Alta Comissária fez um apelo para que os fundamentalistas respeitem as promessas sobre o respeito aos direitos das mulheres e das meninas, assim como das minorias étnicas e religiosas, e que não executem adotem represálias.

"Peço encarecidamente ao Talibã que adote normas de governança responsáveis e de direitos humanos, que trabalhe para restabelecer a coesão social e a reconciliação, entre outras coisas por meio do respeito dos direitos de todos os que sofreram durante as décadas de conflito", disse Bachelet.

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Desde seu retorno ao poder em 15 de agosto, os talibãs tentam convencer a população de que mudaram e que o novo regime será menos brutal que o precedente, que governou o país entre 1996 e 2001.

Os islamitas radicais afirmaram que respeitariam os direitos das mulheres "de acordo com os princípios do islã", que seriam autorizadas a estudar e trabalhar. Também prometeram que os meios de comunicação terão liberdade e que não existirão represálias.

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O que está por trás da mudança de discurso do Talibã?

As palavras não impedem o desejo de milhares de pessoas de fugir do país. Milhares já deixaram o Afeganistão e muitas aguardam no aeroporto de Cabul pelas operações de retirada organizadas pelos países ocidentais, antes da saída completa dos Estados Unidos, prevista para 31 de agosto.

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