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Novas mudanças eleitorais revelam os EUA ‘extremamente divididos’, diz especialista

Califórnia aprova novos limites para distritos eleitorais, favorecendo democratas; Texas já havia feito o mesmo em benefício de republicanos

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Califórnia aprova novos limites para distritos eleitorais do Congresso, permitindo vantagem aos democratas.
  • A proposta, originada do governador Gavin Newsom, busca aumentar a representação democrática nas eleições de meio de mandato.
  • A medida enfrenta possíveis desafios legais na Suprema Corte e pode ser seguida por iniciativas semelhantes em outros estados.
  • Especialistas alertam que a polarização política nos EUA é intensa e essa abordagem pode ser uma nova forma de fazer política.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Os eleitores do estado norte-americano da Califórnia aprovaram novos limites para os distritos eleitorais do Congresso em votação nesta terça-feira (4). A medida permite que os democratas conquistem até cinco cadeiras adicionais nas eleições de meio de mandato, quando será determinado qual partido vai controlar a câmara dos representantes.

A proposta partiu de Gavin Newsom, governador do estado e um dos principais rivais do presidente Donald Trump. Ela bate de frente com iniciativas parecidas em outros estados, como o Texas, que recentemente criou cadeiras que serão ocupadas pelo partido Republicano.


Estados Unidos estão “extremamente divididos”, diz Igor Lucena Reprodução/Record News

Em entrevista ao Conexão Record News, o doutor em relações internacionais Igor Lucena diz que medidas similares devem ser aprovadas em outros estados, mas que elas dependem da aprovação da Suprema Corte para se tornarem realidade — em um processo que pode ser demorado.

“Isso pode ser questionado na Justiça pelos dois lados [democratas e republicanos] e os dois lados têm basicamente as mesmas ideias. Ter mais representantes para impedir uma maioria de um lado ou de outro dentro dos próprios partidos. Eu acho que isso é complicado, parece ser uma maneira de “espernear” do perdedor”, pontua Lucena, que descreve os Estados Unidos como “extremamente divididos”.


“E dificilmente, na próxima eleição, independente de que os dois lados façam essas manobras, a gente vai ver uma grande maioria na Câmara ou no Senado. [...] Eu acho que essa é a nova maneira de fazer política nos Estados Unidos, até que surja um novo partido que possa ter uma nova visão eleitoral, como está acontecendo no Reino Unido”, conclui.

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