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‘Estados Unidos querem que a Coreia do Sul pague pela ajuda militar’, diz pesquisador

Secretário de Defesa dos Estados Unidos elogia planos de Seul de aumentar os gastos militares durante encontro no país asiático; veja análise

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Secretário de Defesa dos EUA elogia Coreia do Sul por planos de aumentar os gastos militares.
  • Objetivo é que Seul assuma um papel maior na defesa contra a Coreia do Norte.
  • Coreia do Norte realiza lançamentos de foguetes antes da visita do secretário americano.
  • Estudos apontam que EUA procuram que aliados contribuam mais para a segurança regional.

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos se encontrou, nesta terça-feira (4), com o ministro da Defesa da Coreia do Sul. Pete Hegseth elogiou os planos de Seul de aumentar os gastos militares, afirmando que o país asiático vai assumir um papel maior na defesa contra as agressões norte-coreanas.

A modernização da aliança é um tema recorrente entre os dois. Washington deseja que Seul aumente as capacidades defensivas, para que o governo norte-americano possa se concentrar na China. O presidente sul-coreano pediu aos parlamentares que aprovassem um aumento de 8,2% nos gastos com defesa no próximo ano.


E pouco antes da visita do secretário de Defesa norte-americano, a Coreia do Norte lançou vários foguetes de artilharia à fronteira do país com o sul. Projéteis foram identificados pelo Estado-maior conjunto da Coreia do Sul.

Secretário de Defesa dos Estados Unidos se encontrou com o ministro da Defesa da Coreia do Sul, nesta terça-feira (4) Reprodução/Record News

Em entrevista ao Conexão Record News, Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais e pesquisador, diz que a Coreia do Norte tem um programa clandestino de armas atômicas, e faz testes de mísseis nas águas territoriais do Japão. “Os Estados Unidos, por conta disso, colocaram ali na região um submarino nuclear do lado da Coreia do Sul”, completa.


“E veja que o submarino nuclear é invisível, dificilmente rastreável, é muito silencioso, mas os Estados Unidos fizeram questão de dizer que o submarino está ali, deixando claro que se a Coreia do Norte atacar a Coreia do Sul, vai receber uma resposta imediata”, explica Brustolin.

Segundo o professor, “90% da economia da Coreia do Norte depende da China”. E a proposta sul-coreana, sobre o aumento dos gastos com defesa, está de acordo com o que os Estados Unidos têm feito no governo Trump, “cobrado seus parceiros pelo auxílio militar que possa ser prestado”, afirma.

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