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Número de mortos em bombardeio a hospital de Gaza é muito menor, diz oficial da inteligência europeia

Uma fonte ouvida pela agência de notícias AFP alega que 'provavelmente entre dez e 50' pessoas foram vítimas na terça-feira

Internacional|Do R7

Foguete atingiu o estacionamento do hospital
Foguete atingiu o estacionamento do hospital

Um alto funcionário da inteligência europeia, ouvido reservadamente pela agência de notícias AFP, afirmou que o número de mortos no hospital Al-Ahli, em Gaza, foi muito menor do que o anunciado pelas autoridades palestinas. Falou-se em 500 vítimas, mas a fonte afirma que foram "provavelmente entre dez e 50".

A autoria do suposto ataque, na terça-feira (17), também virou motivo de controvérsia. Os palestinos dizem que foi um míssil israelense.

Por outro lado, Israel e os Estados Unidos dizem haver evidências de que se tratava de um míssil desgovernado de outro grupo terrorista que atua em Gaza, a Jihad Islâmica.

Um relatório de inteligência não classificado dos Estados Unidos, visto pela agência Reuters hoje, estimou que o número de mortos na explosão em um hospital em Gaza estava "provavelmente no extremo inferior do espectro de 100 a 300", mas acrescentou que a avaliação pode evoluir.


A artilharia caiu no estacionamento do hospital e incendiou carros. O Exército israelense afirma que, se tivesse sido uma de suas munições, o estrago não teria sido tão restrito.

Um porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus, também questionou a cifra apresentada pelo Hamas: "Onde estão todos os corpos?", perguntou.


Fotos e vídeos tirados pela AFP mostram dezenas de corpos sob lençóis ou em sacos pretos.

"Com base nas informações que temos até agora, parece que [o ataque ao hospital] foi o resultado de um foguete fora de controle disparado por um grupo terrorista de Gaza", disse o presidente americano, Joe Biden, que afirmou ter provas fornecidas pelo Pentágono.

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