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Olaf Scholz diz que Alemanha não enviará caças à Ucrânia

Chanceler reforçou que a guerra entre os dois país não envolve a Otan, apesar do grande apoio ocidental a Kiev

Internacional|Do R7

Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, em viagem à América do Sul
Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, em viagem à América do Sul Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, em viagem à América do Sul

O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse neste domingo (29) que a Alemanha não vai enviar aviões de combate à Ucrânia, apesar dos pedidos de Kiev ao Ocidente.

Scholz concordou na quarta-feira (25) em enviar 14 tanques Leopard 2 para a Ucrânia e permitir que outros países europeus enviem veículos do mesmo modelo, após semanas de intensos debates e pressão dos aliados.

"Só posso aconselhar a não entrar em uma guerra constante de ofertas quando se trata de sistemas de armamento", disse Scholz em entrevista ao jornal Tagesspiegel.

"Sim, assim que foi tomada uma decisão [sobre os tanques], inicia-se o debate seguinte na Alemanha. Isso não parece sério e mina a confiança dos cidadãos nas decisões do governo", acrescentou.

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A decisão de Scholz de dar luz verde ao envio dos veículos de combate foi acompanhada do anúncio dos Estados Unidos de que enviaria 31 veículos Abrams.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelensk, agradeceu a Berlim e Washington pela decisão, considerada um grande avanço nos esforços para apoiar o país devastado pela guerra.

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Mas Zelenski disse imediatamente que a Ucrânia precisava de mais armamento pesado dos aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para se defender das tropas russas, inclusive aviões de combate e mísseis de longo alcance.

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Na entrevista, Scholz advertiu que não se deve aumentar "o risco de escalada", visto que a Rússia já tinha condenado duramente as promessas dos tanques.

"Não há guerra entre a Otan e a Rússia. Não vamos permitir tal escalada", assegurou, afirmando que é "necessário" continuar dialogando com o presidente russo, Vladimir Putin.

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