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ONU alerta que 1.500 imigrantes já morreram no Mediterrâneo em 2018

No total, cerca de 55 mil imigrantes já chegaram às praias europeias neste ano

Internacional|

Itália viu cerca de 18.130 imigrantes chegarem
Itália viu cerca de 18.130 imigrantes chegarem Itália viu cerca de 18.130 imigrantes chegarem

Pelo quinto ano seguido, ao menos 1.500 imigrantes morreram no Mediterrâneo, onde a rota entre Líbia e Itália é a mais fatal e custa a vida de uma em 19 pessoas, disse a agência de migração da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (27).

A Espanha, que superou a Itália como destino preferencial, registrou quase 21 mil imigrantes até agora neste ano, quase mais do que em todo o ano passado, segundo a OIM (Organização Internacional para as Migrações).

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No total, cerca de 55 mil imigrantes já chegaram às praias europeias em 2018. A esta altura do ano passado, a cifra foi mais do que o dobro, 111.753, informou a organização.

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A Itália, cujo novo governo fechou seus portos a barcos de resgate, viu cerca de 18.130 imigrantes chegarem pelo mar da Líbia neste ano, e o restante foi para Grécia, Malta e Chipre.

Pico de mortalidade

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"É importante notar que, apesar dos números incrivelmente baixos de imigrantes chegando à Itália, as mortes per capita ou o índice de mortalidade para cada mil pessoas pode ter atingido seu pico desde que a emergência começou", disse o porta-voz da OIM, Joel Millman, em um comunicado à imprensa em Genebra.

Referindo-se ao saldo de 1.500 mortes, ele disse: "Só uma vez nos últimos quatro anos esta marca foi atingida depois desta data em julho, e isso foi em 2014, quando a emergência só estava começando."

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Imigrantes em Ceuta

Mais de 600 imigrantes africanos abriram caminho à força na fronteira altamente fortificada que separa Ceuta, enclave espanhol no norte da África, do Marrocos na quinta-feira usando serras circulares, tesouras de poda e malhos para romper o arame.

"O que podemos dizer é que os primeiros sinais que estamos recebendo das autoridades espanholas é que os imigrantes da África Ocidental foram os mais presentes na travessia para a Líbia nos últimos dois anos, que parecem estar escolhendo a Espanha como sua rota agora", explicou Millman.

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