ONU denuncia estupros e covas coletivas no Burundi
Violações aos direitos humanos em larga escala vêm se agravando no país
Internacional|Do R7
A ONU (Organização das Nações Unidas) documentou casos de estupros realizados por grupos de forças de segurança durante buscas em casas de oposicionistas e ouviu testemunhos de covas coletivas, disse nesta sexta-feira (15) o chefe da área de direitos humanos da ONU, Zeid Ra'ad Al Hussein.
A violência se agravou no Burundi desde que o presidente Pierre Nkurunziza decidiu concorrer ao terceiro mandato — um movimento considerado ilegal por opositores — e venceu uma eleição acirrada em julho. Ao menos 439 pessoas foram mortas e outras 200.000 deixaram o país.
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“Os ataques de 11 de dezembro contra três campos militares e violações aos direitos humanos em larga escala parecem ter deflagrado padrões de violações novos e extremamente perturbadores”, disse Zeid em comunicado.
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