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Países da UE efetivam fechamento de seu espaço aéreo para Belarus

Restrição fez empresa área bielorrussa anunciar o cancelamento de voos para cerca de uma dezena de destinos na Europa

Internacional|Da EFE

União Europeia proibiu companhias aéreas bielorrussas de sobrevoarem espaço aéreo do bloco
União Europeia proibiu companhias aéreas bielorrussas de sobrevoarem espaço aéreo do bloco União Europeia proibiu companhias aéreas bielorrussas de sobrevoarem espaço aéreo do bloco

Os países da União Europeia (UE) decidiram nesta sexta-feira (4) proibir as companhias aéreas bielorrussas e seus aviões de sobrevoarem o espaço aéreo do bloco, bem como impedir os voos por elas operados de pousarem em seus aeroportos.

"O Conselho decidiu hoje reforçar as medidas restritivas existentes tendo em vista a situação em Belarus, introduzindo uma proibição de sobrevoo do espaço aéreo da UE e do acesso aos aeroportos da UE por empresas bielorrussas de todos os tipos", informou a instituição em um comunicado.

Dessa forma, segundo especifica a nota, os Estados-membros da UE devem negar permissão para pousar, decolar ou voar sobre seus territórios a qualquer aeronave operada por companhias aéreas bielorrussas, inclusive como companhia de comercialização.

Os 27 embaixadores, junto das instituições europeias, sob a presidência portuguesa da UE, adotaram assim os "atos jurídicos" necessários em "tempo recorde" para a execução desta decisão, que foi incluída nas conclusões da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo realizada presencialmente em Bruxelas nos dias 24 e 25 de maio, segundo destacaram fontes comunitárias.

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Desta forma, disseram as fontes, "foi possível traduzir juridicamente um dos componentes prioritários das conclusões do Conselho Europeu e talvez a de maior impacto político em Belarus", em resposta à decisão do regime de Aleksandr Lukashenko de forçar um avião da Ryanair a aterrissar no aeroporto de Minsk em 23 de maio para prender o jornalista Roman Protasevich e sua namorada.

Na última cúpula, os Chefes de Estado e de governo do bloco também concordaram em estender a lista de sanções contra Belarus, incluindo o presidente Lukashenko e seu filho e conselheiro Víktor Lukashenko, que estão proibidos de entrar no território comunitário e tiveram congelados todos os bens e ativos que possuem na UE.

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Embora os nomes e as novas entidades ainda não tenham sido divulgados, Bruxelas disse que todos eles estariam relacionados com a aterrissagem forçada do avião e a detenção de Protasevich e de sua companheira, a russa Sofía Sapega.

Além disso, o Executivo da Comunidade congelou um empréstimo previsto de 3 bilhões de euros a Belarus "até que se torne um país democrático".

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Desde o final de maio, apenas companhias aéreas chinesas e russas voam sobre Belarus, de acordo com o serviço de rastreamento de voos FlightRadar24.

Entre as empresas que decidiram por conta própria evitar o espaço aéreo bielorrusso estavam a Air France, a Austrian Airlines, a Lufthansa, a Swiss, a Finnair, a KLM e a própria Ryanair, entre outras.

A bielorrussa Belavia, por sua vez, anunciou o cancelamento de voos para cerca de uma dezena de países, devido ao fechamento do espaço aéreo da UE para a companhia.

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