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Países em desenvolvimento terão fatia maior de investimentos, diz Banco Mundial

Internacional|Do R7

WASHINGTON, 16 Mai (Reuters) - A porcentagem de investimento global que vai para os países em desenvolvimento deve triplicar nas próximas duas décadas, na medida em que as economias emergentes alcançam as nações mais ricas e tornam-se mais integradas aos mercados financeiros, previu o Banco Mundial em um relatório nesta quinta-feira.

Estas nações e suas populações comparativamente mais jovens e maiores também estão prestes a se tornar as maiores fontes de capital, com China e Índia se transformando nos dois maiores investidores do mundo até 2030, disse a instituição.

A mudança no cenário de poupança e investimento tem implicações profundas em tudo, desde as moedas que vão dominar os mercados globais até o surgimento de novos centros financeiros, padrões de fluxos de capitais e prioridades de investimento.

Mas as autoridades ainda estão lamentavelmente despreparadas para as mudanças, tratando, em vez disso, do que vai acontecer nos próximos três a seis meses, disse o economista-chefe do Banco Mundial, Kaushik Basu.


"A grande questão que deve preocupar a todos nós é o que vai acontecer com os principais motores do crescimento e desenvolvimento: isto é, poupança e investimento", afirmou Basu a repórteres antes do lançamento do relatório.

"Em certo sentido, parte da crise econômica global que estamos vendo hoje são alguns dos primeiros indicadores do tipo de período de turbulência que o mundo está entrando", acrescentou.


A Standard & Poor's previu no começo desta semana que as empresas chinesas não-financeiras vão ultrapassar empresas norte-americanas em suas necessidades de empréstimo ao longo dos próximos dois anos.

Em 2030, para cada dólar investido no mundo, 60 centavos vão circular nos países em desenvolvimento, uma mudança de 20 centavos em relação ao dólar em 2000. A China vai ter um aumento de 30 por cento de toda a atividade de investimento, enquanto os Estados Unidos terão 11 por cento e a Índia, 7 por cento.

Os números indicam que o mundo vai crescer em média de 2,6 por cento a 3 por cento ao ano nas próximas duas décadas, enquanto as economias emergentes vão crescer de 4,8 a 5,6 por cento ao ano.

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