Para especialista, há 90% de chances de jovem polonesa não ser Madeleine McCann
Chefe de empresa suíça especializada em compatibilidade de rostos afirma que 'é impossível' Julia ser a garota desaparecida
Internacional|Matheus Borges*, do R7

Ava-X, empresa especializada em reconhecimento facial, realizou um teste com seu software de correspondência facial para analisar se a polonesa Julia Wendell é de fato Madeleine McCann, garota que desapareceu em 2007 em Portugal.
A companhia suíça afirma que é extremamente improvável que Julia seja Madeleine. As duas possuem de fato um coloboma (defeito congênito) parecido no olho direito, mas nenhuma outra característica é compatível.
Christian Fehrlin, chefe da Ava-X, afirmou para o site de notícias alemão Blick, que há 90% de chance de a jovem de 21 anos não ser a garota desaparecida. E diz: "É praticamente impossível a polonesa ser Maddie".
A tecnologia de reconhecimento facial foi desenvolvida para ajudar a polícia a identificar criminosos foragidos e reunir pessoas desaparecidas com a família.
Julia ganhou notoriedade ao afirmar que é a menina britânica desaparecida há mais de 15 anos. Ela aguarda testes de DNA que foram feitos com amostras de seus pais poloneses para determinar se é realmente filha deles.
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Na semana passada, Fia Johansson, suposta detetive e consultora de celebridades, que foi contratada por Julia para investigar o caso, afirmou — sem apresentar provas — que a polonesa não é filha de seus pais e que possivelmente foi vítima de tráfico sexual na infância.
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Julia Faustyna, de 21 anos, continua usando suas redes sociais para divulgar a sua suspeita de ser Madeleine McCann, a menina que desapareceu misteriosamente em 2007 durante uma viagem com os pais para Portugal. A jovem, que vive atualmente na Polônia...
Julia Faustyna, de 21 anos, continua usando suas redes sociais para divulgar a sua suspeita de ser Madeleine McCann, a menina que desapareceu misteriosamente em 2007 durante uma viagem com os pais para Portugal. A jovem, que vive atualmente na Polônia, fez uma série de postagens em que aponta os motivos que a fazem acreditar ser quem a polícia está procurando há 16 anos. Ela indica semelhanças físicas e momentos da vida dela que coincidem com as investigações