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Polícia dos EUA mantém caçada a suspeito de atirar com rifle e matar 22 em ataques a boliche e bar

Reservista do Exército, identificado como Robert Card, de 40 anos, fugiu após os atentados, que deixaram mais de 50 pessoas feridas

Internacional|Do R7


Reservista do Exército abriu fogo e matou 22
Reservista do Exército abriu fogo e matou 22

As autoridades continuam nesta quinta-feira (26) as buscas por um reservista do Exército que abriu fogo em um boliche e em um bar-restaurante no estado do Maine, no nordeste dos Estados Unidos, em ataques que deixaram 22 mortos e entre 50 e 60 feridos.

O massacre aconteceu na noite desta quarta-feira (25) na cidade de Lewiston, a segunda maior do Maine. As autoridades pediram aos moradores que permaneçam em suas casas. O homem, classificado como "armado e perigoso", fugiu após os ataques.

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A polícia identificou o atirador como Robert Card, de 40 anos, e divulgou sua fotografia. As razões do crime são desconhecidas. O canal americano CNN, que citou fontes das forças de segurança, informou que ele é um instrutor de tiros certificado e reservista do Exército.


"Confirmamos 22 mortes e muitos, muitos mais feridos", declarou à CNN Robert McCarthy, vereador de Lewiston, uma cidade de 36 mil habitantes. "Nossos hospitais não estão equipados para lidar com esse tipo de tiroteio", acrescentou, antes de informar que os ataques deixaram entre 50 e 60 feridos.

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O secretário de Segurança Pública do Maine, Mike Sauschuck, afirmou à imprensa que os policiais estão nas ruas para procurar o suspeito.

"Temos literalmente centenas de policiais trabalhando em todo o estado do Maine para investigar o caso, para localizar o sr. Card", disse.

O novo massacre, um dos mais letais do país nos últimos anos, entra para uma longa lista de tiroteios que abalam com frequência os Estados Unidos, onde o acesso às armas é facilitado.

Autoridades dos EUA estão em alerta e recomendam às pessoas que fiquem em casa
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Após ser informado sobre o ocorrido, o presidente Joe Biden saiu de um jantar de Estado em homenagem ao primeiro-ministro australiano para entrar em contato com as autoridades do Maine e oferecer o apoio do governo federal, segundo a Casa Branca.

As fotos divulgadas do suspeito mostram um homem de barba, vestindo jaqueta marrom, calça azul e sapatos marrons, com um rifle semiautomático.

Sauschuck informou que a polícia encontrou uma caminhonete branca abandonada a pouco mais de 10 km de Lewiston.

Card abriu fogo em pelo menos dois lugares: uma pista de boliche e um bar-restaurante. O FBI, a polícia federal dos EUA, de Boston também participa nas operações de busca.

Alguns meios de comunicação também citaram um tiroteio em um centro logístico de um supermercado, mas as autoridades não confirmaram a informação.

"É uma situação devastadora. Nunca vivemos algo assim", declarou Cynthia Hunter, que mora em Lewiston desde 2012. 

As escolas públicas cancelaram as aulas nesta quinta-feira. 

"Estou horrorizado com os eventos em Lewiston desta noite", afirmou o congressista Jared Golden, do Maine, em um comunicado.

Armas nos EUA

Os Estados Unidos têm mais armas que habitantes: um adulto em cada três possui ao menos uma arma, e quase 50% dos adultos moram em uma residência com uma arma. 

A consequência dessa proliferação é a taxa extremamente elevada de mortes por armas de fogo, incomparável com os índices de outros países desenvolvidos.

Sem considerar os suicídios, mais de 15 mil pessoas morreram devido à violência com armas de fogo desde o início de 2023 no país. O ataque de quarta-feira foi o mais violento registrado desde janeiro, segundo a associação GVA (Gun Violence Archive, ou Arquivo da Violência com Armas de Fogo, em tradução livre).

Os esforços para adotar leis mais severas de controle de armas no país esbarram na oposição dos republicanos, defensores ferrenhos do direito constitucional ao porte de armas.

A paralisação política prossegue, apesar da indignação generalizada diante dos tiroteios recorrentes.

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