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Protestos no Equador completam 7 dias com 5 mortos e 929 presos

Outras 554 pessoas ficaram feridas na violenta repressão das forças de segurança equatorianas contra os manifestantes durante a última semana

Internacional|Da EFE

Integrantes de movimentos indígenas protestam contra o governo em Quito
Integrantes de movimentos indígenas protestam contra o governo em Quito Integrantes de movimentos indígenas protestam contra o governo em Quito

A Defensoria do Povo do Equador informou nesta quinta-feira (10) que cinco pessoas morreram, 554 ficaram feridas e 929 foram presas durante os protestos contra o governo do país que começaram há uma semana.

Em comunicado, a instituição detalha que a primeira vítima mortal foi Raúl Chilpe, que, segundo investigação feita pela ONG Fundação Regional de Assessoria em Direitos Humanos (Inredh), morreu no domingo ao ser atropelado quando participava de um protesto na província de Azuai. O motorista teria tentado atingir vários manifestantes.

Leia também: Policiais reféns de indígenas no Equador dizem estar bem

Marco Otto, de 26 anos, foi a segunda vítima dos protestos. As circunstâncias da morte estão sendo investigadas pela Polícia Nacional, mas a Comissão Ecumênica de Direitos Humanos (Cedhu) responsabiliza as forças de segurança porque o manifestante teria caído do alto de uma passarela quando tentava fugir de agentes que o haviam encurralado.

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José Daniel Chaluiza, que acompanhava Otto no momento da perseguição, também morreu após a queda da passarela, que fica em um bairro do sul de Quito. Ambos foram levados ao Hospital Carlos Andrade Marín e não resistiram aos ferimentos.

Ontem, a Defensoria do Povo do Equador registrou as mortes de José Rodrigo Chaluiza e Inocencio Tucumbi, um líder indígena da província de Cotopaxi que se uniu aos protestos convocados pelo movimento na capital do país.

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A Inredh atribui a causa da morte de Tucumbi à "desmedida repressão executada pela polícia". Ainda não se sabe o que ocorreu com José Rodrigo Chaluiza.

Na nota, a instituição não soube informar quantos dos 554 feridos nos protestos são civis ou integrantes das forças de segurança do Equador.

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Veja fotos dos protestos desta quinta-feira

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