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Quedas recentes de aviões roubados viram problema nos EUA

Duas situações nos últimos dias deixaram alguns especialistas alarmados, levantando um debate sobre acesso das pessoas a essas aeronaves

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7

Russell trabalhava na companhia
Russell trabalhava na companhia Russell trabalhava na companhia

Dois casos recentes levantaram uma discussão nos Estados Unidos. Mais uma, em um país que vive às voltas com as questões humanas diante de frustrações provenientes do estilo de vida atual.

A mais conhecida é em relação ao porte de armas, liberado praticamente para todos os americanos. A outra, mais nova, é em relação a uma outra arma: aviões roubados que ameaçam a segurança da população.

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No último sábado (11), um homem de 29 anos, identificado como Richard Russell, roubou um avião Bombardier Q 400, da Horizon Air, entrando no galpão e levantando voo com a aeronave, em Seattle, sendo monitorado por caças que evitaram disparar mísseis.

Ele era funcionário da companhia, atuando como carregador de bagagens. O fato dele ter tido acesso ao avião comercial e decolado, ficando em zigue-zague e fazendo acrobacias por uma hora, até cair em uma área florestal, assustou especialistas e a opinião pública.

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Artigo do The Washington Post levantou a questão de como ele conseguiu realizar a ação, que terminou com sua morte, a única no incidente. E ficou constatado que a única maneira disso ser evitado é fazer uma rígida seleção nos antecedentes, psicológicos e criminais (que já existe) dos cerca de 900 mil funcionários que atuam em companhias nos Estados Unidos.

E enquanto o debate mal esquentava, outro episódio trágico veio para mostrar mais uma vez que os aviões e o controle aéreo são elementos fundamentais para a segurança americana.

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E que, assim como o porte de arma liberado, não têm apresentado uma restrição mais rígida, apesar das análises de antecedentes, ao acesso de pessoas sem capacitação e equilíbrio emocional a essas aeronaves.

Na segunda-feira (13), Duane Youd, 47 anos, atirou um avião contra sua própria casa, em Payson, Ohio, morrendo após a queda. E por pouco ele não causou a morte de sua esposa e de seu filho.

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Horas antes, às 19h30, ele havia sido preso sob a acusação de agredir a esposa que acabou pagando a fiança, às 21h42. Mas o desequilíbrio voltou e, de madrugada, às 2h40, ele decolou em um bimotor do tipo Cessna, da empresa onde ele trabalhava como piloto, e se jogou em direção à casa.

Situações como essas têm preocupado as autoridades. Nestes dois episódios, não houve grande número de mortos. Mas a quantidade de vítimas poderia ser bem maior até do que a de tiroteios em escolas, por exemplo, caso os aviões caíssem em áreas com mais pessoas. Ou em prédios ou instituições, como ocorreu, nada mais nada menos, em 11 de setembro de 2001.

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