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Raúl Castro fará anúncio sobre "importantes temas da relação com os EUA"

Internacional|Do R7

Havana, 17 dez (EFE).- O presidente cubano, Raúl Castro, fará um pronunciamento nesta quarta-feira nas televisões e rádios estatais para falar sobre "importantes temas da relação com os Estados Unidos", depois da divulgação da notícia da libertação do prestador de serviços americano Alan Gross após cinco anos. Meios de comunicação oficiais cubanos anunciaram o discurso de Castro, embora não mencionem a notícia sobre a libertação de Gross, que segundo o governo dos EUA "já está voando de volta para seu país". O "pronunciamento especial" do líder cubano será divulgado em rede nacional e está marcado para às 12h locais (15h de Brasília). O governo de Cuba sempre defendeu que a libertação de Gross, que no último dia 3 completou cinco anos preso em Havana, só ocorreria se houvesse uma troca pelos três agentes cubanos do grupo dos "Cinco", que seguem presos nos EUA, onde foram condenados em 2001. Vários veículos da imprensa americana apontam que a libertação do prestador de serviços ocorreu por esse motivo, embora nenhuma fonte oficial em Washington ou Havana tenha confirmado a informação. Gross, de 65 anos, trabalhava para Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), quando foi detido e preso em Havana em dezembro de 2009 por ter fornecido acesso à internet "sem censura" a uma comunidade judaica da ilha. Ele foi julgado e condenado a 15 anos de prisão em março de 2011, acusado de praticar atividades subversivas contra o Estado cubano. O governo americano contesta os motivos alegados por Cuba. Segundo a família do americano, sua saúde se deteriorou severamente na prisão. Por isso, por diversas vezes, eles pediram a libertação do prestador de serviços por razões humanitárias. As solicitações foram reforçadas pela Casa Branca. Os casos de Gross e dos "Cinco" se transformaram em uma das principais barreiras para uma reaproximação entre os dois países, que não têm laços diplomáticos desde 1961. A libertação de Gross ocorre em um momento propício ao reinício das conversas entre Havana e Washington. A medida é defendida por alguns círculos políticos na capital americana, postura apoiada também pelo jornal "The New York Times", que publicou oito editoriais sobre o assunto desde outubro. EFE sga/lvl

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