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Religiosos egípcios querem banir reality show de dança do ventre por "ser imoral" 

O Egito recebe dezenas de pessoas do mundo todo que desejam aprender a dança

Internacional|Do R7

As dançarinas estão incomodadas com a forma como são retratas em filmes
As dançarinas estão incomodadas com a forma como são retratas em filmes

A Dar al Lfta, órgão máximo religioso do Egito, exigiu, na última quarta-feira (3), que o programa de TV "Dancer" (Dançarino, em tradução livre) fosse suspenso por causa da dança do ventre. Para eles, a dança corrompe a moral e pode gerar conteúdo ilícito, o que seria um pretexto para ataques de extremistas islâmicos.

O programa foi ao ar apenas uma vez. Em formato de reality show, a dançarina mais famosa do país, Dina Talaat, acompanhada de mais dois dançarinos eram parte de um juri que selecionava os melhores dançarinos. Nem todos eram egípcios. 

O anúncio publicitário do programa dizia que o vencendor receberia o título de "melhor dançarino (a) de ventre do mundo". O reality foi pensado nos moldes dos programas ocidentais. 

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Na última terça-feira (2), a rede de televisão adiou o segundo episódio da temporada e diz que adotou o posicionamento porque o país estava em luto, com a morte de membros das forças de segurança em um ataque de militantes no norte da Península do Sinai.

A dança do ventre já foi muito famosa em países do Oriente Médio, embora muitos conservadores dissessem que a prática é imoral.


As dançarinas dizem que o estilo de dança é retratado em filmes com uma imagem negativa, já que as personagens aparecem sempre cobiçando dinheiro e atentando contra homens casados.

Alguns clérigos contrataram um advogado para mover uma ação judicial para suspender o programa Dancer. 


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