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Rússia diz que continuará negociando, e Ucrânia sugere possíveis concessões

Autoridades russas afirmam que precisam de 'soluções hoje', enquanto ucranianos não cogitam remover candidatura à Otan

Internacional|

Governo de Putin denuncia histeria internacional em torno de possível invasão da Ucrânia
Governo de Putin denuncia histeria internacional em torno de possível invasão da Ucrânia Governo de Putin denuncia histeria internacional em torno de possível invasão da Ucrânia

A Rússia sugeriu nesta segunda-feira (14) que está pronta para continuar negociando com o Ocidente para tentar desarmar uma crise de segurança durante a qual acumulou grande número de forças militares na fronteira com a Ucrânia, enquanto uma autoridade ucraniana disse que Kiev está preparada para fazer concessões.

Em uma conversa televisionada, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, apareceu perguntando ao ministro de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, se havia uma chance de acordo para abordar as preocupações de segurança da Rússia, ou se ele estaria sendo apenas arrastado para tortuosas negociações.

Lavrov respondeu: "Nós já avisamos mais de uma vez que não vamos permitir negociações intermináveis sobre questões que precisam de solução hoje. [...] A meu ver, nossas possibilidades estão longe de serem exauridas".

Os Estados Unidos dizem que a Rússia pode invadir a Ucrânia "a qualquer dia", e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, classificou a situação nesta segunda-feira como "muito, muito perigosa".

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A Rússia posicionou mais de 100 mil tropas próximas às fronteiras com a Ucrânia, mas negou ter planos de invasão, acusando o Ocidente, que enviou uma série de autoridades a Moscou e Kiev, de histeria.

Os governos ocidentais já prometeram sanções em uma escala sem precedentes no caso de um ataque da Rússia, e o grupo das sete maiores economias ocidentais (G7) se juntou ao coro, advertindo que "as sanções econômicas e financeiras terão consequências enormes e imediatas na economia russa".

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O embaixador da Ucrânia no Reino Unido voltou atrás em relação a comentários nos quais havia sugerido que o governo de Kiev poderia flexibilizar suas intenções de ingressar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) — uma das principais preocupações da Rússia —, mas afirmou que outras concessões poderiam ser oferecidas.

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"Nós não somos membros da Otan agora, e, para evitar a guerra, estamos prontos para muitas concessões, e é isso que estamos fazendo em negociações com os russos", afirmou o diplomata à BBC, em um esclarecimento. "Não tem nada a ver com a Otan, cuja adesão é consagrada pela Constituição."

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O Kremlin afirmou que a eventual renúncia da Ucrânia à sua aspiração de se juntar à aliança militar ocidental poderia ajudar a abordar significativamente as preocupações da Rússia.

Moscou deixou claro que vê a busca da ex-república soviética por laços mais próximos com o Ocidente, principalmente com a Otan, como uma ameaça direta.

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