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Rússia usa golfinhos para proteger base naval no mar Negro

Animais têm um sonar natural que pode ser utilizado para identificar mergulhadores que queiram sabotar navios russos

Internacional|Maria Cunha*, do R7

Base de Sebastopol foi utilizada na era soviética no treinamento de golfinhos para fins militares
Base de Sebastopol foi utilizada na era soviética no treinamento de golfinhos para fins militares Base de Sebastopol foi utilizada na era soviética no treinamento de golfinhos para fins militares

Imagens feitas por um satélite mostram que a Rússia colocou golfinhos treinados na entrada de um importante porto do mar Negro. A estratégia pode ter sido pensada para ajudar na proteção de uma importante base naval do Kremlin, de acordo com informações de um analista naval.

Analista de submarinos, H.I. Sutton falou pela primeira vez sobre os golfinhos ao Instituto Naval dos EUA na última quarta-feira (27). Ele afirma que dois cercados com os mamíferos aquáticos foram transferidos para o porto de Sebastopol, na Crimeia, em fevereiro, na época da invasão da Ucrânia, de acordo com o jornal americano The Washington Post.

Segundo o analista, os golfinhos podem ser usados ​​para combater mergulhadores ucranianos que tentem entrar no porto com o objetivo de sabotar os navios de guerra russos. Tanto os Estados Unidos quanto a Rússia já treinaram esses animais para desempenhar a mesma função.

Desde a década de 1960, a Marinha dos EUA treinou golfinhos e leões-marinhos para ajudar na proteção contra ameaças submarinas. De acordo com especialistas, os golfinhos têm o sonar mais sofisticado conhecido pela ciência, o que torna relativamente fácil para eles a detecção de minas e outros objetos potencialmente perigosos no fundo do oceano e que são difíceis de detectar por meio de um sonar eletrônico.

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A Rússia teria usado a base de Sebastopol durante a era soviética para treinar golfinhos para fins militares, como plantar explosivos em navios ou procurar minas. Após a dissolução da União Soviética, a instalação na Crimeia foi usada pela Ucrânia para treinar esses animais para sessões de terapia. Moscou retomou esse tipo de treinamento depois de assumir o controle da cidade portuária, em 2014, informou o jornal Moscow Times na época.

Em 2019, uma baleia-branca surgiu na Noruega utilizando um arreio, o que levou especialistas marinhos locais a especular que haviam encontrado um mamífero que fazia parte de um programa de treinamento naval russo, de acordo com relatos da mídia. A baleia foi apelidada de Hvaldimir pelos habitantes locais – trata-se de uma combinação entre a palavra norueguesa para "baleia" e o primeiro nome do presidente russo Vladimir Putin.

Baleia-branca apareceu na Noruega usando um arreio
Baleia-branca apareceu na Noruega usando um arreio Baleia-branca apareceu na Noruega usando um arreio

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

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