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Sete pessoas são mortas a tiros em sinagoga de Jerusalém

Ataque terrorista deixou outras 10 pessoas feridas; o agressor foi morto pelas forças de segurança ao tentar escapar do local

Internacional|Maria Cunha*, do R7

Serviço de emergência israelense e as forças de segurança compareceram ao local
Serviço de emergência israelense e as forças de segurança compareceram ao local

Pelo menos sete pessoas morreram e 10 ficaram feridas em um ataque terrorista em uma sinagoga no bairro de Neve Yaakov, em Jerusalém, nesta sexta-feira (27).

O incidente aconteceu por volta das 20h15, horário local (15h15 no horário de Brasília). 

O terrorista, morador de Shuafat, abriu fogo contra as pessoas que saíam do templo após uma celebração religiosa e foi morto pelas forças de segurança ao tentar escapar em um carro.

Segundo o serviço de ambulância de Israel, algumas das vítimas estão gravemente feridas.


Pessoas que estavam na sinagoga disseram que a polícia demorou 20 minutos para chegar ao local, pois os agentes não acreditaram nas ligações e pensaram que o barulho que escutavam vinha de tiros para o ar que teriam saído de bairros próximos de Jerusalém.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu teria recebido atualizações do local e deve realizar uma avaliação da situação ainda nesta noite. O comissário de polícia Kobi Shabtai chegou ao local do incidente logo após o tiroteio. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, também compareceu.


Uma mulher de 40 anos foi confirmada como morta. Alguns dos corpos ainda não foram removidos da cena do crime.

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Os paramédicos do MDA (serviço nacional de emergência médica e desastres de Israel) estão fornecendo tratamento no local do ataque. A United Hatzalah (organização voluntária) disse que também está oferecendo ajuda a dezenas de pessoas em estado de choque.


"Vimos uma mulher e quatro homens caídos na estrada. Eles sofreram ferimentos a bala e não tinham sinais de vida, e tivemos que confirmar as mortes imediatamente", disse o paramédico Fadi Dekidek, do MDA. "Mais três feridos, incluindo uma mulher de 70 anos em estado crítico, foram levados para o Hospital Hadassah, em Mount Scopus."

O paramédico ainda afirmou que ele e os colegas são treinados para isso.

"Infelizmente, não podemos esquecer um ataque terrorista e vivenciamos cada um de novo. Não há nada a fazer; este é o momento de agir profissionalmente, porque essa é a diferença entre a vida ou a morte", continuou Dekidek.

Outros feridos incluem um homem de 20 anos em estado grave e um adolescente de 14 anos em estado moderado. Um homem de 30 anos em estado crítico e uma mulher de 60 anos em estado moderado foram levados para o Hospital Shaare Zedek, disse um porta-voz do MDA.

O líder da oposição, Yair Lapid, declarou: "Meu coração se parte nestes tempos difíceis. Envio minhas condolências às famílias que perderam seus entes queridos e uma rápida recuperação aos feridos. Não se deve permitir que o terrorismo apareça em qualquer lugar. Essas ameaças devem ser tratadas com severidade". 

Comemorações, incluindo fogos de artifício e tiros para o ar, foram testemunhadas em Jenin e outras cidades árabes em Israel, em reação ao ataque. Alguns palestinos estão chamando o incidente de vingança pelo que ocorreu em Jenin no dia anterior, quando tropas israelenses mataram nove pessoas em um confronto. 

A polícia está vasculhando a área em busca de mais terroristas.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Celso Fonseca

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