Sobe para 54 o número de mortos durante protestos contra o governo do Peru
Pessoas tentaram invadir o aeroporto de Arequipa, Cuzco e Juliaca; grande manifestação foi realizada no centro de Lima
Internacional|Do R7
![População da região de Arequipa enfrenta a polícia em mais um dia de protestos no Peru](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/ARGFWCMZTBOLFHVDCEEAEJEQBA.jpg?auth=add12c9806186333ccb22b56e70185692864e9a710cf47e4abda539951d3a9d5&width=770&height=512)
A morte de mais uma pessoa na quinta-feira (19) elevou para 54 o total de mortos nos protestos que acontecem no Peru desde dezembro do ano passado — nesse último caso, em confrontos entre manifestantes e forças de segurança em Arequipa, a segunda cidade mais populosa do país.
"Lamentamos a morte de uma pessoa durante os confrontos na ponte Añashuayco, localizada no norte da cidade (de Arequipa)", afirmou a ouvidoria pública no Twitter, antes de pedir ao Ministério Público uma rápida investigação dos fatos, “a fim de apurar responsabilidades".
O Peru enfrentou na quinta-feira um intenso dia de protestos em várias regiões, com tentativas de tomar os aeroportos de Arequipa, Cuzco e Juliaca, além de uma mobilização massiva no centro histórico de Lima, onde ocorreram confrontos com forças de segurança.
Em Arequipa, a polícia e os militares repeliram uma tentativa de tomada do aeroporto por manifestantes, embora os confrontos tenham durado várias horas e, segundo constatou a EFE, um avião e veículos blindados das Forças Armadas participaram do trabalho de controle do aeroporto.
Pela manhã, o Ministério dos Transportes e Comunicações informou o fechamento do aeroporto de Arequipa "para salvaguardar a integridade dos cidadãos e a segurança das operações aeronáuticas", após os confrontos registrados no início do dia.
O aeroporto de Cuzco também suspendeu as operações devido aos protestos, e a imprensa local relatou outra tentativa de invasão ao aeroporto de Juliaca, na região de Puno.
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As manifestações no Peru começaram em 7 de dezembro, quando Dina Boluarte assumiu a Presidência por sucessão constitucional após o autogolpe fracassado de Pedro Castillo (2021-2022) e, depois de uma trégua de Natal, ganharam força a partir de 4 de janeiro, principalmente no sul do país.
Até agora, os protestos deixaram 44 manifestantes mortos, além de um policial, enquanto 9 pessoas, incluindo uma mulher grávida, perderam a vida em episódios vinculados aos bloqueios de estradas e às paralisações.
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