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Suprema Corte indiana nega recurso de condenado à morte por atentados de 1993

Internacional|Do R7

Nova Délhi, 29 jul (EFE).- A Suprema Corte da Índia negou nesta quarta-feira o recurso de Yakub Memon, condenado à morte pelos atentados que tiraram a vida de 257 pessoas na cidade de Mumbai em 1993 e cuja execução está prevista para amanhã. "Não encontramos nenhuma falácia legal no caso. A ordem de execução não pode ser paralisada", disse o juiz Dipak Misra, que preside um tribunal de três membros, segundo a agência indiana "Ians". A Suprema Corte indiana já rejeitou no dia 21 de julho outra apelação do preso. Memon, o único condenado à morte pelos ataques, também teve negados anteriormente a súplica ao governador do estado de Maharashtra (cuja capital é Mumbai), C. Vidyasagar Rao, e o pedido de indulto ao presidente indiano, Pranab Mukherjee. Muitas vozes públicas se manifestaram contra a iminente execução de Yakub Memon ao considerarem que seu retorno voluntário ao país após os atentados é uma prova de sua inocência e que o réu foi incriminado com provas circunstanciais que não provaram sua participação real nos ataques. O principal responsável do atentado foi supostamente Tiger Memon, irmão de Yakub e que se encontra em paradeiro desconhecido. Se for concretizadam, a execução de Memon será a primeira execução no país desde fevereiro de 2013, quando as autoridades enforcaram Mohammed Afzal Guru, um fruteiro condenado por cumplicidade em um ataque ao parlamento indiano em 2001. No dia 12 de março de 1993, 257 pessoas morreram e 713 ficaram feridas em 13 explosões em série que atingiram pontos estratégicos de Mumbai, capital financeira da Índia, como a Bolsa, mercados populosos e cinemas. Os ataques foram considerados uma vingança dos muçulmanos pelas mais de 3.000 pessoas que morreram em conflitos com hindus após a destruição da mesquita Babri em 1992, no estado de Gujarat. Em 2007, um tribunal considerou cem pessoas culpadas pelos ataques, entre as quais 12 foram condenadas à pena de morte, mas seis anos mais tarde as penas de dez foram alteradas para prisão perpétua. EFE jlr/vnm

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