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Tortura e espancamento: pelo menos 153 membros de gangues morrem em presídios de El Salvador

ONG obteve fotos de corpos que tinham osso quebrados, lacerações, perfurações e também sinais de desnutrição

Internacional|Do R7

El Salvador prendeu mais de 63 mil pessoas que teriam envolvimento com gangues que atuam no país
El Salvador prendeu mais de 63 mil pessoas que teriam envolvimento com gangues que atuam no país

Pelo menos 153 membros de gangues morreram dentro de cadeias em El Savador desde o início da rígida repressão ao crime organizado adotada pelo presidente Nayib Bukele. É o que aponta o relatório de 107 páginas de uma ONG de direitos humanos que analisou as condições dos presídios do país.

Segundo a organização, 29 dessas mortes foram de forma violenta e outras 46 são casos considerados suspeitos. Em pelo menos 75 dos corpos foram encontradas marcas de tortura, espancamento e estrangulamento. 

Há relatos de prisioneiros que foram torturados com choques elétricos e diversas acusações de maus-tratos.

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Ong afirma que fotos dos corpos mostram que os presos tinham ossos quebrados, lacerações e perfurações
Ong afirma que fotos dos corpos mostram que os presos tinham ossos quebrados, lacerações e perfurações

Alguns detentos mortos tinham marcas de machucados pelo corpo, mas o atestado de óbito indicava "morte natural" ou "causa indeterminada".


Segundo a ONG, isso seria um indicativo de que é maior o número de mortes violentas dentro dos presídios de El Salvador.

A organização obteve fotos dos corpos e identificaram que muitos tinham ossos quebrados, lacerações, perfurações e até sinal de morte por desnutrição. 


O diretor da ONG, Noah Bullock, afirma que o relatório é uma constatação de que as violações dos direitos humanos são "práticas sistemáticas e não uma exceção" em El Salvador.

Desde março de 2022, o governo de Nayib adotou medidas mais duras para acabar com as gangues no país e prendeu mais de 67 mil pessoas.

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