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União Europeia não reconhece resultado de eleição em Belarus

Ministros das Relações Exteriores do bloco também pediram restrições contra país depois de uso excessivo de força para reprimir protestos

Internacional|Ansa, com R7

Lukashenko foi reeleito em Belarus
Lukashenko foi reeleito em Belarus Lukashenko foi reeleito em Belarus

O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, afirmou nesta sexta-feira (14) que o bloco "não aceita os resultados eleitorais em Belarus e começará a trabalhar na aplicação de sanções aos responsáveis pela violência e pela fraude".

Além disso, os ministros das Relações Exteriores dos 27 países da UE chegaram a um acordo político para punir os responsáveis pela violência contra manifestantes e pela suposta fraude eleitoral na Belarus.

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A decisão foi revelada por fontes diplomáticas em Bruxelas, as quais afirmam que a medida será adotada formalmente nas próximas semanas. As sanções foram debatidas durante reunião por videoconferência.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu a aplicação da punição tendo em vista o cenário no país depois das eleições presidenciais do último dia 9 de agosto.

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"São necessárias mais sanções contra aqueles que violaram os valores democráticos ou violaram os direitos humanos na Belarus", afirmou no Twitter.

Von der Leyen ainda disse estar "confiante de que a discussão de hoje pelos ministros das Relações Exteriores da UE demonstrará um forte apoio aos direitos humanos do povo de Belarus, das liberdades fundamentais e da democracia".

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Medidas restritivas

Nesta manhã, países como Polônia, República Tcheca, Estônia, Letônia, Lituânia e Dinamarca pediram que medidas restritivas fossem adotadas contra as autoridades responsáveis pela organização da votação e pela repressão das manifestantes, as quais já provocaram a prisão de centenas.

Além disso, a Alemanha, Áustria e a Suécia já haviam defendido as sanções econômicas, com o objetivo de congelar os ativos financeiros, e restrições de viagens para representantes do governo. Por sua vez, o chanceler da Belarus, Vladimir Makei, disse que seu governo está pronto para negociações "construtivas e objetivas" com países estrangeiros sobre sua polêmica eleição presidencial e distúrbios pós-votação". A declaração foi dada durante conversa telefônica com seu homólogo suíço, Ignazio Cassis.

Em meio aos desdobramentos, a líder da oposição de Belarus, Svetlana Tikhanovskaya, convocou novos protestos e pediu a recontagem dos votos, aumentando ainda mais a pressão contra Alexander Lukashenko. O atual presidente enfrenta um dos maiores desafios de seu governo dentre seus 26 anos no poder.

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