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Mais de 2 mil são presos durante 2º dia de protestos em Belarus

As eleições, denunciadas como fraudulentas pelos adversários, desencadearam uma onda de protestos antigovernamentais no país

Internacional|Da EFE

Polícia reprime manifestantes em Belarus após as eleições presidenciais
Polícia reprime manifestantes em Belarus após as eleições presidenciais Polícia reprime manifestantes em Belarus após as eleições presidenciais

Mais de 2 mil pessoas foram presas em Belarus, também conhecido como Bielorússia, durante o segundo dia de protestos contra os resultados das eleições presidenciais, ocorridas no último domingo (9), que deram uma ampla vitória ao atual presidente Alexander Lukashenko, segundo fontes oficiais.

"Em todo o país, mais de 2 mil pessoas foram presas, entre outras razões, por sua participação em atos em massa não autorizados", informou o comunicado do Ministério do Interior.

As maiores concentrações, diz a nota, ocorreram nas cidades de Minsk, Brest, Mahilyow e Navapolatsk.

Segundo as forças de segurança, durante as manifestações ocorreram ataques contra os policiais, que resultaram em 21 agentes feridos.

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As eleições, denunciadas como fraudulentas pelos adversários, desencadearam uma onda de protestos antigovernamentais em Belarus, que ontem provocou uma morte.

Ontem, o Ministério do Interior relatou mais de 3 mil detidos no primeiro dia de protestos.

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Entre os presos estão vários jornalistas, tanto russos como cidadãos de Belarus, confirmados à Agência Efe na Associação de Jornalistas local.

"o povo tomou sua decisão"

A principal rival de Lukashenko, Sviatlana Tsikhanouskaya, que ontem contestou os resultados das eleições, refugiou-se nesta terça na Lituânia.

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De acordo com seu entorno, a candidata teria sido forçada pelas autoridades de Belarus a deixar o país, mas posteriormente disse que tomou a decisão pelos seus filhos.

Após ouvir notícias sobre seu exílio, Tsikhanouskaya dirigiu-se aos seus seguidores através de dois vídeos transmitidos na internet.

Na primeira mensagem, postada no YouTube, a candidata, visivelmente abalada, reconheceu que a decisão de deixar o país foi "muito difícil" e pediu aos cidadãos que se cuidassem.

Já na segunda mensagem, transmitida pela mídia pró-governo, Tsikhanouskaya, sentada em uma poltrona com o que parece ser uma folha de papel nas mãos, pediu a seus seguidores que respeitem a lei e parem os protestos.

"Agradeço a participação na eleições presidenciais da Belarus, o povo tomou sua decisão. Peço prudência e respeito a lei, não quero sangue nem violência. Não enfrentem a polícia e nem se concentrem nas ruas. Não ponham suas vidas em risco", diz trecho de seu vídeo.

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